Foco na interação homem x máquina

Ao passo que evoluímos em robustos sistemas de gestão em Saúde e Segurança do Trabalho, somos desafiados a não desviar o olhar do CAPITAL HUMANO.

Lançamento de dados, elaboração de relatórios, enxurrada de e-mails, medidas burocráticas criadas por setores paralelos ao de SSMA - quando mal dimensionadas, são exemplos de equívocos que subtraem o precioso tempo da prevenção de acidentes e promoção da saúde.

Não se faz segurança das pessoas "sem ir a campo". Mas não bastar "estar" na área, precisamos gerar reflexão, questionar o sistema e status quo. O ambiente esconde perigos invisíveis que só são descobertos, a partir da interação humana.

Leiaute inapropriado, deficiência ou falta de ferramenta, mão de obra insuficiente ou até mesmo falha na comunicação, podem levar o trabalhador a se colocar em linha de fogo. E aí, o acidente surge como algo inacreditável. Será mesmo?

Quais as possíveis condições adversas que a tarefa pode apresentar? É de conhecimento do executante, qual ação adotar mediante mudança de cenário?

Para reconhecer o invisível, precisamos conquistar a confiança e respeito das pessoas. Ao recebermos um relato do trabalhador, promova a mudança.

Muitas vezes, nós prevencionistas somos a última porta que o trabalhador irá bater, portanto, precisamos ser SOLUÇÃO. Passividade nunca.

"Faço, ou acho quem faça".

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Forte Abraço e um ótimo dia!

Por: Jurandir Santos - Técnico em Segurança do Trabalho.