Fofoca no trabalho é legal e recomendo
Daniel Pereira
Estrategista de Comunicação e Marketing Jurídico Ético | Advogado e Filósofo de Formação | Extensionista em Filosofia do Direito pela FGV/Direito-Rio
Claro que você veio aqui por causa do título. Então, vamos lá.
Nós, os humanos, somos seres de convivência. Constantemente somos colocados à prova como por exemplo nas festividades de fim de ano. Então, na média, estamos sempre em grupos, ainda mais agora que vivemos em pequenos espaços urbanos.
Mas não quero ficar só nisso. O trabalho é uma coletividade também. A maioria de nós pega firme no batente e lá encontramos outros humanos, grande parte deles com inúmeros problemas emocionais, sentimentais, financeiros, enfim, coisas de gente.
Formamos grupos no café, no almoço, nos intervalos e... falamos do outro.
O outro, para nós, é o espelho. É a mais pura tradução das nossas invejas, ressentimentos, julgamentos e segregações. Fofoca, é esse o nome? julgamos a todo momento o comportamento alheio, sem dó e nem piedade, sem empatia.
Mas a minha proposta é fofocar mesmo, com um adendo.
Proponho a fofoca racional, não a emocional, a que descrevi acima.
Como seria isso? Quando der a coceirinha de falar do outro conte mentalmente até dez e pense na consequência do seu ato. Mas como estou propondo a fofoca, além de pensar melhor, ressalte a importância do “fofocado”. Contribua ressaltando qualidades da pessoa, experimente e veja o que acontece.
Essa fofoca com racionalidade vai colocar todos os personagens em um novo contexto, pode crer.
Portanto, fofoque muito.
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