Frágil, Especial e humano

Frágil, Especial e humano

Estes dias estive lendo a vulnerabilidade e de como por vezes todos nós queremos ter sempre uma confortável distância.

Quando mais novo, este tipo de reflexão passava longe dos meus pensamentos; também, não é para muito afinal quando mais novos nos é dado a obrigação de experimentar as primeiras sensações de um processo natural de amadurecimento.

Porém, mesmo no caminho árduo de amadurecimento, quando literalmente trocamos a casca. Esta, renovada, é uma pele macia e muito semelhante aquela que tivemos quando viemos ao mundo.

Semelhante, no entanto nunca igual, afinal e ainda por certo, somos melhores do que a um segundo atrás.

Tive medo, é verdade – como aquele medo de escuro quando por vezes como crianças temos ao estar em um quarto fechado, sozinho e em silêncio.

E as respostas não vinham, mas como se eu não estava perguntando nada.

E a mão não vinha para me levantar, mas como se eu não estendia a mão.

Ali. No escuto, queria que alguém acendesse a luz para mim, mas... como? Se eu nem mesmo reconhecia onde estava.

Pois ali, sentado e pensando. Percebi, o quão vulnerável eu era.

O autor. Donald Miller em sua obra, Scary Close, bestseller pelo New York. Escreveu um belíssimo depoimento que compartilho aqui:

“Eu estarei disposto a parecer um bobo;
Eu estarei disposto a estar errado;
Eu estarei disposto a estar apaixonado por algo pouco popular;
Eu estarei disposto a expor minhas ideias;
Eu estarei disposto de admitir que estou com medo;
Eu estarei disposto em contradizer algo que eu tenha dito antes;
Eu estarei disposto a ter reações impulsivas mesmo cometendo um erro;
Eu estarei disposto a pedir desculpas;
E eu estarei sempre inteiramente disposto a ser perfeitamente humana.”

Pois, bem hoje, reconheço, sou humanamente vulnerável. Tenho meus medos e minhas certezas, minhas fortalezas e fraquezas, virtudes e falhas.

Esta busca por auto entendimento é um caminho que todos deveriam buscar, pois de alguma forma todos nós desejamos pelo menos uma única coisa.

Sermos aceitos, do jeitinho que a gente é.

Especiais, mas sobretudo humanos.


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