Fraude, uma questão sempre atual.
Observamos, pela mídia em geral, novos escândalos de fraudes e atos ilícitos praticados e suas devastadoras conseqüências, o que nos lembra de que toda organização é vulnerável à fraude. A maioria das empresas, ao longo das suas vidas corporativas, enfrentará o ato fraudulento, de uma forma ou de outra.
Se as empresas sobreviverão às experiências ou emergirão mais fortes dependerá, em última análise, das atitudes e dos processos internos em vigor, para responder, controlar e prevenir a fraude. Assim como baixos índices de criminalidade não significam a aparente ausência de crimes, o desconhecimento de fraudes em sua organização não significa sua inexistência.
A fraude, como qualquer outro risco do negócio, pode ser eficazmente gerenciada por meio de estratégias apropriadas para sua detecção e controle. Seu impacto não se limita a perdas financeiras: o ato fraudulento pode deteriorar o ambiente de trabalho, afetar a reputação de toda a entidade e corroer lentamente as bases organizacionais e administrativas.
Ninguém está imune à FRAUDE. Independentemente do porte ou ramo de atividade da empresa, em qualquer parte do mundo elas sofrem freqüentes ataques a seus ativos, faturamento ou patrimônio. No Brasil, o prejuízo médio por fraudes pode chegar a 2% do faturamento bruto das empresas conforme pesquisa realizada junto a 1200 empresas nacionais de grande porte.
Fato que mais preocupa é que 76% das empresas pesquisadas foram vitimas de Fraude e varias foram as razões que motivaram a pratica de atos fraudulentos: Perda de valores morais e sociais, Insuficiência nos sistemas de controles, impunidade, problemas econômicos, alterações na organização da empresa.
Outro fato ameaçador diz respeito aos autores da fraude identificados como sendo; empregados, prestadores de serviços, clientes, fornecedores e outros agentes.