FRETE: O CALCANHAR DE AQUILES DO e-COMMERCE
Fretes caros e logística lenta é um desestimulo ao e-Commerce. É o que se constata quando compras pela Internet - o e-Commerce, são interrompidas no momento em que o consumidor vai finalizar sua compra e, ao calcular o frete percebe um acréscimo de custo entre 30 a 100%, inviabilizando o negócio.
País de dimensões continentais, a demora na entre dos produtos desanima o consumidor, que enfrentam esperas entre 22 a trinta e cinco dias.
Compras efetuadas por sergipanos, por exemplo, em empresas de e-Commerce do sul e sudeste brasileiro segue uma logística muito interessante. Digo. Um produto comprado em São Paulo e enviado para Aracaju, por exemplo, de São Paulo, é postado em uma agência dos Correios da capital, que o recolhe a um centro de triagem na capital paulista, esse produto segue para um outro centro na cidade do Recife para finalmente ser enviado para a capital sergipana, onde passará por uma terceira (quarta ou quinta) triagem para finalmente chegar à mão do consumidor.
Se por um lado essa lógica desanima os consumidores do e-commerce, por outro estimula as compras locais. Em havendo produto similar - ou o mesmo produto, na praça local, o consumidor opta por esse, mesmo um pouco mais caro desde que se livra do frete.
A questão da logística e sua repercussão no preço dos fretes é compreensivo posto que o Brasil é mal dotado de boas vias terrestres de escoamento, o uso fluvial de transporte de pessoas e cargas inexiste, os custos aéreos são altíssimos, apesar deste triste painel, o e-commerce continua em pleno crescimento. Até nisso, o Brasil se contradiz.
Recentemente tentei comprar pintos no Rio Grande do Sul para crescimento e engorda em Sergipe. Inviável. Carga viva. Caríssimo. Quanto a eletrônicos, roupas, livros, utensílios domésticos, comerciais e industriais ainda vale a pena, apesar do preço dos fretes. Mas teimamos na esperança de que dias melhores virão. Se não vir, buscaremo-no via e-commerce.