Funcionários frustrados representam real perda de oportunidades para as empresas!
Não foi a primeira vez que ouvi a história de uma pessoa que abandonou a profissão para ter uma vida de qualidade, com mais tempo livre e sem o tal stress do dia a dia. E como as outras vezes, era visível que se tratava de um profissional extremamente gabaritado e que obviamente amava (ou ama) a profissão, mas que estava cansado de ser apenas mais um subordinado e ‘escravo’ de um sistema opressor, um sistema formado por processos complicadíssimos que, como consequência ocupa mais do que deveria do tempo das pessoas envolvidas.
Coincidentemente, em seguida, recebi um texto que contava a história de uma formiga desmotivada e posteriormente demitida.
Achei sensacional!
Resumidamente: a formiga trabalhava muito bem sozinha, até que seu gerente (o marimbondo) achou que ela trabalharia ainda melhor se tivesse uma supervisão direta. E assim foi feito, essa nova supervisora (a barata) tratou logo de padronizar horários, contratar mais pessoas e criar procedimentos em cima de procedimentos. A partir dai a pobre formiga começou a ficar desmotivada e improdutiva. O gerente, muito preocupado com a situação resolveu contratar uma consultora (a coruja) para diagnosticar os motivos da falta de produtividade. A Coruja por sua vez, identificou que a empresa estava com muitos funcionários. E como solução, a formiga “desmotivada” foi demitida.
É impressionante como alguns temas caem no nosso colo de bandeja! A partir dessa fábula, posso começar vários artigos para este blog. Afinal de contas, no decorrer de nossa vida profissional, conhecemos várias formigas, marimbondos, baratas e corujas.
Inicialmente, vamos falar sobre as frustações das pobres formigas por ai…
Muitos funcionários praticamente imploram aos seus superiores um voto de confiança para deixa-los fazer o trabalho de forma adequada. Obviamente essa atitude vai ao encontro dos objetivos da organização, ou seja, os funcionários estão constantemente pedindo para que os seus superiores:
- Coloque-os em papéis que aproveitem mais sua capacidade e conhecimento.
- Permita-os fazer o que eles fazem de melhor.
- Disponibilize ferramentas, tecnologias, informações e os apoios que forem necessários.
- Saia do caminho deles, não tire o foco e energia com tarefas que não agregam valor.
- Não introduzam barreiras na forma de procedimentos que interfiram na capacidade deles de conseguirem fazer as coisas.
É isso mesmo. Muitas organizações contam com profissionais impedidos de ter um bom desempenho. São pessoas alinhadas com os objetivos corporativos, que se sentem entusiasmadas e querem fazer a diferença, mas são puxadas para trás por papéis que não se encaixam em seus perfis ou por ambientes de trabalho que viram um empecilho no dia a dia.
Autora: Erika Koch