A GERAÇÃO QUE INVENTOU A JUVENTUDE E HOJE REINVENTA A MATURIDADE. - Um bate papo com GePeTê.
Aqueles que atingiram os 50 anos atualmente são testemunhas de uma era de transformação social e cultural. Naquela época, no meu caso a partir de 1967,os modelos de vida frequentemente seguiam uma estrutura mais rígida, com expectativas claras sobre o que significava envelhecer.
Os sonhos eram moldados por um contexto histórico diferente, onde a juventude era enaltecida como uma fase de descobertas e revoluções culturais. Essa geração viveu tempos de mudanças radicais, enfrentando desafios políticos, movimentos sociais e avanços tecnológicos que moldaram suas visões de mundo.
O que chamou atenção, “Gepetê” foi a sua frase: com expectativas claras sobre o que significava envelhecer.
É importante observar que décadas passadas as expectativas sobre envelhecer estavam vinculadas a um modelo mais convencional e linear. A velhice era frequentemente associada à aposentadoria e ao afastamento das atividades profissionais, marcando o início de uma fase mais estática da vida.
Havia uma percepção arraigada de que a maturidade significava desaceleração, uma espécie de "dever cumprido" após décadas de trabalho árduo. As pessoas frequentemente se viam limitadas por estereótipos que enfatizavam a diminuição da vitalidade, da produtividade e, em alguns casos, da relevância social.
O envelhecimento estava muito associado à ideia de recuar para um segundo plano na sociedade.
Mas, surge no horizonte, e pontualmente em 2023 uma nova realidade para essa geração: a transformação do aumento da expectativa de vida.
De acordo com dados do IBGE, houve um significativo aumento na expectativa de vida dos brasileiros desde 1967. Naquela época, a expectativa média era de cerca de 54 anos, enquanto hoje, em 2023, está em torno de 75 anos.
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Esse salto representativo trouxe consigo desafios e oportunidades inéditas. O desafio principal é ajustar a sociedade para atender a essa nova dinâmica. Em 2030, aproximadamente 30 milhões de brasileiros estarão na faixa etária dos 50 anos ou mais, demandando estruturas sociais, econômicas e de saúde que possam suprir suas necessidades e contribuir para uma vida plena e participativa.
É um chamado para repensar políticas públicas, mercado de trabalho, cuidados de saúde e mesmo a forma como encaramos e valorizamos diferentes fases da vida. O desafio está em criar uma sociedade mais inclusiva e preparada para aproveitar o potencial dessa geração, ao invés de desperdiçar a riqueza de conhecimento e experiência que ela oferece.
Portanto, é incrível observar como essa geração está se preparando para essa nova jornada da vida. Apesar da aceleração da expectativa de vida em contraste com a relativa lentidão das transformações sociais, esses indivíduos estão mostrando uma resiliência admirável.
Estão buscando se reinventar, adotando uma postura proativa para enfrentar os desafios que o envelhecimento prolongado apresenta.
Mas podemos “Gepetê” finalizar esse texto, trazendo o tema tecnologia mais próximo da gente, pois é fascinante pensar na evolução dessa geração em parceria com a tecnologia, abrindo caminho para uma qualidade de vida ainda mais aprimorada.
A integração desses indivíduos com novas tecnologias está possibilitando uma revolução na forma como eles vivem. Desde assistentes virtuais que ajudam nas tarefas do dia a dia até sensores inteligentes que monitoram a saúde em tempo real, a tecnologia está oferecendo ferramentas que promovem segurança, autonomia e independência para que possam permanecer em suas próprias residências de maneira confortável.
Sistemas de telemedicina facilitam o acesso a cuidados de saúde, enquanto casas inteligentes adaptadas proporcionam um ambiente mais seguro e funcional. Essa parceria entre a geração que busca ressignificar a maturidade e a tecnologia está criando um cenário onde viver mais não significa apenas prolongar a vida, mas sim desfrutar de uma vida plena e satisfatória, enraizada na independência e no bem-estar, dentro de seus próprios lares. Essa evolução é um testemunho da capacidade da tecnologia em não apenas acompanhar, mas também potencializar a jornada da maturidade.
*Um bate papo saudável com o GPT.