Gestão Ágil: errar é humano (e faz bem)
Você já errou hoje?
Escolhi essa pergunta para começar nossa conversa sobre Gestão Ágil porque tem tudo a ver com o assunto.
Se a sua resposta for negativa, provavelmente deve cometer algum deslize ao longo do dia. Isso faz parte da vida, e não tem problema. Pelo contrário: faz parte do processo de aprendizado.
A Gestão Ágil é justamente isso: aprender de forma empírica — na prática. O principal benefício é permitir à equipe uma margem de erros a serem corrigidos rapidamente, refinando a assertividade nesse processo.
Infelizmente, a maioria das pessoas e empresas ainda tem a visão de que as falhas são inaceitáveis, ignorando que isso sempre existirá. A diferença é a forma como você lida e aprende com a situação.
Errar é humano e faz bem. E acredite, pode realmente deixar o trabalho mais inteligente.
Como funciona a Gestão Ágil?
Quando falamos de agilidade, não é puramente sobre velocidade. O conceito está relacionado à capacidade de adaptação, que pode ser muito morosa nas empresas.
É aí que surge a Gestão Ágil: uma solução estratégica com vários modelos para conter o problema.
Essa metodologia propõe ciclos de entregas curtos e em etapas, trabalhando com o Produto Mínimo Viável (MVP). Vejo um resultado muito bom nesse sistema, porque as equipes conseguem ajustar as dificuldades com mais facilidade. Isso porque o impacto é visto em fases específicas, tornando-se mais escaneável na cadeia do processo.
Ao final de cada ciclo, os usuários já podem utilizar o produto/solução de fato, possibilitando colher alguns frutos do trabalho, melhorar o entendimento sobre as reais necessidades dos clientes e verificar se a solução efetivamente resolve os problemas apontados.
Quais são os benefícios da Gestão Ágil?
Não tem como falarmos em Gestão Ágil sem citar o esforço da equipe. Um dos principais destaques da metodologia é que você consegue trabalhar com um time multidisciplinar e capaz de se auto-organizar.
Em outras palavras, os colaboradores têm a liberdade de seguir a própria linha de trabalho, podendo executar as atividades de acordo com o perfil de cada um. Isso é muito benéfico para o resultado, porque as diferenças se balanceiam no final.
Existe um trabalho linear, horizontal, que favorece também a transparência na gestão. Mesmo que os profissionais tenham uma capacidade de autocontrole, eles se conversam e encontram as soluções para os erros e problemas em equipe.
Ou seja, todos se reúnem para se ajudar conforme as dificuldades, reforçando a característica do aprendizado e melhorando os resultados.
Porém, acredito que o benefício principal é mesmo a questão das entregas por ciclo, que se tornam mais frequentes: o cliente consegue acompanhar de perto o desenvolvimento dos projetos, podendo solicitar ajustes e alterações sempre que achar necessário, sem que isso prejudique o andamento total do projeto.
O trabalho conjunto converge em resultados satisfatórios e cheios de valor agregado.
A Gestão Ágil na prática
Como CEO da RedFox, percebo um salto de qualidade considerável a partir da adoção dessa metodologia — tanto internamente, aplicando na gestão dos nossos projetos, como de maneira externa, aplicando em nossos clientes.
A Gestão Ágil nos permitiu trabalhar com times multidisciplinares de maneira integrada, unindo pessoas com habilidades distintas. Isso nos dá abertura para trabalhar visões diferentes e agregar conhecimentos com foco no resultado.
Um dos pontos importantes é que, quando os erros aparecem, por qualquer razão que seja, as equipes trazem isso à tona para que todos consigam pensar juntos em uma solução, em vez de colocar o problema para debaixo do tapete e esperar que ele desapareça.
“Isabela, como trazer esse movimento na minha empresa?”
Para implementar a metodologia, penso que o primeiro passo é implementar uma cultura ágil, fazendo com que todos entendam que existe uma nova forma de trabalhar, mais colaborativa, transparente e integrada.
No processo, vejo que é muito importante quebrar o paradigma da cultura do medo com os erros, aceitando que eles existem. Precisamos deixar que os colaboradores experimentem mais e se sintam confiantes para errar, para entender que é possível aprender e transformar as lições em aprendizados.
Por isso, eu deixo um conselho: erre sem medo!
CEO & Founder at levva <We're hiring>
5 aIsa que show esse POST!