Gestão de risco nas telecomunicações

Entenda como fazemos a gestão de riscos e o processo de licenciamento das nossas infraestruturas para as operadoras de telefonia celular

A crescente demanda e consumo de dados gerados por uma sociedade cada vez mais digital e pela rápida adoção de dispositivos conectados à internet tem impulsionado a expansão dos serviços das operadoras, principalmente após o fim do leilão das redes 5G, que tinha como uma das cláusulas obrigatórias o atendimento a todo o território nacional. Por esse motivo, tais empresas precisam contar com a infraestrutura adequada e suporte para as novas tecnologias implementadas no Brasil, como é o caso das redes 5G.  

Diante desse cenário fica evidente a necessidade de uma gestão de risco operacional eficiente para que as operadoras em atividade tenham à disposição tal infraestrutura com qualidade, segurança e que possibilite expandir o alcance dos serviços oferecidos e da conectividade de seus clientes, gestão essa realizada pela Highline em toda infraestrutura.  

Comitê de Gestão de Risco 

Diversas são as exigências para viabilizar os processos de implantação ou incorporação de uma Estação Rádio Base (ERB), equipamento responsável por conectar o sinal de telefonia celular até os dispositivos, como a necessidade de obter e validar licenças nos âmbitos municipais, estaduais e federais ambientais, urbanísticas e até mesmo contato direto com o órgão regulador do espaço aéreo.  

Implantar uma ERB exige extremo rigor técnico e jurídico, sabendo disso a Highline, possui uma equipe técnica multidisciplinar responsável por realizar toda análise crítica e acompanhar cada uma das etapas necessárias para viabilizar um site e fornecê-lo às operadoras de telecomunicações, mitigando sanções, danos e possíveis ofensores que possam impactar a Highline e seus clientes.  

O Comitê de Gestão de Risco da Highline - composto por um grupo consultivo próprio formado por equipe especializada e multidisciplinar que envolve arquitetos, engenheiros agrônomos, gestores de projetos ambientais, especialistas jurídicos ambientais e outros profissionais - avalia cada uma das licenças necessárias e acompanha cada processo de forma completa, e os avanços são monitorados e comunicados às operadoras para que estejam cientes da possibilidade de uso e possam estabelecer seu plano de expansão contando com uma nova infraestrutura de telecomunicações operante e totalmente legalizada. 

“No projeto de Parelheiros, em parceria com uma das maiores operadoras do país, instalamos 7 ERBs para levar conectividade a esse bairro, em compromisso com a prefeitura de São Paulo. O diferencial, nesse caso, era a localização, visto que Parelheiros fica em uma região de cratera, tombada pelo CONDEPHAAT por conta da queda de um meteoro no local. Para a implantação tivemos que alterar a legislação junto a CETESB para viabilizar o Licenciamento Ambiental Estadual, e acionar o CONDEPHAAT para o licenciamento de implantação das estruturas. Dessa forma foi possível atender à região que é o segundo maior distrito do município em extensão territorial e tinha um enorme déficit de conectividade” – relata Midori Rehrig, Gerente Sênior do Consultivo Jurídico de Licenciamento da Highline. 

Cultura organizacional: alinhamento que viabiliza conexões 

O conhecimento sobre cada etapa dos processos de criação ou incorporação de infraestrutura de telecomunicações é apresentado a cada colaborador da Highline, com atualizações frequentes e apoio dos comitês internos em casos de dúvidas. Esse modelo de operação estabelece uma cultura organizacional que permite aprendizado rápido e minimiza a possibilidade de erros, fazendo com que os colaboradores operem sempre em conformidade com nosso código de ética e com a legislação vigente.  

Além dos fatores apresentados anteriormente, o próprio Comitê de Risco é responsável por avaliar frequentemente a conduta dos colaboradores e os processos em andamento, apontando, quando necessário, possibilidades de revisões de métodos, adequações legais e outros pontos de atenção.