Gestão Estratégica de Pessoas: o fracasso ou sucesso das companhias

Gestão Estratégica de Pessoas: o fracasso ou sucesso das companhias

Sabe qual foi um dos principais erros cometidos – e consertados a tempo – por Romero Rodrigues no processo de expansão do Buscapé? Descuidar da gestão de pessoas. Esse é um dos assuntos que Romero discutirá na série de entrevistas que irá ao ar na TV Dinheiro na semana que vem. Claro que não vou antecipar a entrevista dada ao Carlos Sambrana, mas este é um bom exemplo de que cuidar do público interno pode ser sinônimo de sucesso ou fracasso das empresas.

A tarefa não é simples. Gestão Estratégica de pessoas ainda é pouquíssimo valorizada em diversas companhias independentemente do grau de maturidade que estejam. Ainda há quem confunda com Departamento Pessoal ou que ache que a tarefa se resume a dar presentinhos em datas especiais e em organizar a festa de fim de ano. Ledo e fatal engano.

Sem receita padrão a ser aplicada em massa, uma etapa, no entanto, é fundamental: a Gestão Estratégica de Pessoas tem relação direta com o desenvolvimento de lideranças. Sem lideres sensibilizados e conscientes de que o funcionário é o maior asset de sua empresa, nada vai para frente. Só depois de cumprida essa etapa, é possível cuidar de fato e com responsabilidade dos funcionários, de seu desenvolvimento e consequentemente do crescimento da empresa.

Para gerir uma equipe, é preciso tempo e dedicação. É preciso, antes de tudo conhecer a própria empresa. Saber quais são as características que a fazem diferente de qualquer outra empresa do mercado. Como a empresa funciona? A empresa é agressiva ou é soft? Os processos são formais e documentados, ou o modo como opera está “no ar” porque todo mundo sabe como funciona? Dezenas de perguntas como essa resultarão em um apanhado de informações que, organizadas, definem a cultura da empresa.

E porque a Cultura Organizacional é tão importante? Ora, porque tê-la bem definida e cristalizada é essencial para saber quem contratar. É um passo fundamental para os líderes mapearem as Competências, Habilidades e Atitudes de seu time e ver quem se enquadra na empresa e quem, ao integrar ao time, terá maior potencial de rápida integração. Lembrando, que é preciso cuidar para que haja também a complementariedade desses atributos nos indivíduos. Esse processo facilita o alinhamento dos valores e objetivos da empresa com os valores e objetivos individuais. O resultado? Uma equipe mais complementar, mais harmônica e com um potencial de automotivação elevado. O conjunto eleva a energia positiva da empresa e como consequência ela se desenvolve mais saudável e rapidamente. 

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