GESTÃO MAIS PRÓXIMA! E, DAÍ?

GESTÃO MAIS PRÓXIMA! E, DAÍ?


Na literatura sobre gestão esse estilo de liderança ou propriamente gestão encontra muito respaldo, com seus prós e contras, no modelo democrático. Porém já cabe inicialmente uma ponderação, que nem todas as empresas têm clima organizacional e cultura para sustentar esse modo operante. Haja visto que, muitas equipes de trabalho não desenvolveram maturidade e/ou perfil profissional condizente com esse modo de agir.

Parte do desafio de uma gestão participativa (presente) é identificar esses fatores citados anteriormente, sentir, perceber, atuar como termômetro, conhecer os detalhes, indicadores necessários, para o êxito e alcance dos objetivos organizacionais.

Ambientes adversos, repleto de pessoas hostis que só querem trocar tempo por dinheiro, que não crescem e nem agregam, pesam em dobro quando se opta por essa forma de conduzir os processos.

Em especial nesta abordagem vou destacar os benefícios de uma gestão mais próxima.

1) Credibilidade

Há uma tendência de receptividade maior dos clientes internos e externos quando a gestão participa e estar presente no cotidiano dos processos. Entende e vive as dificuldades, preocupa-se verdadeiramente com todos e com a qualidade do resultado que é apresentado. Quando o gestor coloca um posicionamento, mesmo que, não seja positivo os envoltos dão a devida credibilidade e compram a causa do negócio.

2) Comunicação

Fica mais fluída, menos burocrática e mais efetiva. Pois, minimiza ruídos e margem para interpretações equivocadas. Inclusive se reflete na maneira de agir do gestor, ou seja, as atitudes do mesmo ratificam a comunicação. Não fica a sensação de uma comunicação deslocada da realidade e nem que é um imposição top down (de cima para baixo).

3) Capacidade de Antecipação

Por estar mais próxima a tendência de se antecipar a situações problemas é mais facilitada. As decisões direcionam para uma maior assertividade. Oportuniza o planejamento dos cenários e formulações de processos para o aprimoramento contínuo.

4) Fortalecimento do Senso de Pertencimento

O engajamento da equipe de trabalho e dos clientes da organização é regado constantemente, pois, tem um reflexo, uma pessoa de liderança mais próxima que consegue traduzir as estratégias organizacionais e conduzir para o alcance da mesma.

Sim, como tudo têm seus prós e contras, este modelo de gestão também apresenta seus contras. Que se expressa em algumas situações que eu vou destacar:

a) Sensação de sobrecarga, pois, todas as frentes de atuação necessitam de uma constante observância do gestor;

b) Tendência à centralização, tendo em vista que demanda um acompanhamento contínuo dos indicadores e procedimentos;

c) A dificuldade de dizer um não, visto que, as pessoas confundem gestão próxima com concordância de não cumprimento dos procedimentos;

d) O gestor precisa estar bem o tempo todo, uma vez que é, o reflexo que as pessoas buscam para se desenvolverem e entregar cada vez mais resultados.

Contudo, empregar a gestão presente, não só no discurso, mas na prática, trás consigo um potencial enorme de resultados significativos no cotidiano organizacional. Em suma é um esforço que vale a pena!

E você, já teve a oportunidade de fazer uma gestão presente ou de participar de uma? Conte como foi sua experiência! 

Nico, qual seria o papel do liderado nesse processo de gestão, você poderia trazer alguns exemplos práticos?

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