As grandes mudanças começam e terminam nas pessoas!
Pense nisso e em sobre o primeiro aparelho telefônico criado como um exemplo para ilustrar essa frase, Bell e Watson responsáveis pela descoberta ao se encontrarem na oficina de Charles Williams, localizada na cidade de Boston, com certeza não imaginaram que 143 anos depois de suas façanhas, teríamos as funções de ligar por áudio ou vídeo por uma tela sensível ao toque, móvel, límpida e com cores vivas, que inclusive possibilita conexões incontáveis e sem limites de fronteiras, eles não tinham isso como ambição, mas foi esse o resultado de seus trabalhos até o presente momento. A evolução de tais mudanças não baseia-se meramente no conhecimento técnico ou acadêmico dos envolvidos, mas, principalmente na qualidade das conexões humanas que influenciam o decorrer de suas descobertas, determinando o alcance delas.
Analise se o contexto ao qual os dois estivessem sozinhos, cada um em sua própria ilha e distantes de todos, conformados com sua situação de habitantes solitários e sem um propósito para seguir.
É interessante assumir que independente da sua força de vontade, é quem acredita ou estimula você que faz o seu sucesso acontecer, são os compradores de ideias que removem as pessoas de suas ilhas e o apresentam a um continente evoluído e complexo, que precisa de você para começar grandes mudanças e com possibilidades evolutivas imagináveis daqui a 143 anos.
Hoje em dia as empresas podem exercer esse papel com maestria desde que conectadas a esse pensamento integrativo e comunicativo, que valoriza as idéias e as inovações de seus colaboradores, talvez nesse processo, um dia a escola também desempenhe esse papel de alavancar habilidades individuais e competências próprias sem a obrigatoriedade de seguir padrões comportamentais passivos e grades curriculares massivas. É o fato de ideias inovadoras e grupos de adolescentes engajados em interesses comuns também sejam causadores de mudanças globais ou seculares, talvez seja uma utopia no presente momento, mas, em poucos anos é evidente que o modelo de ensino passará por modificações.
Os humanos não são os únicos seres que passam a maior parte da vida em agrupamentos, convivendo em estados gregários e em colaboração mútua, alguns outros animais como os lobos em suas alcateias, abelhas em colmeias e os peixes nos cardumes também vivem em sociedade e por alguma razão exercem funções específicas dentro delas e a riqueza das conexões humanas também está encarregada de funções por alguma razão e para uma parcela considerável do presente milênio, exige de muitos aspirantes à competentes, um óculos com lentes corretivas, capaz de dar nitidez a importância da comunicação e da valorização de nosso estado gregário capaz de modificar o rumo de nossa espécie e sobrevivência. Sendo assim se faz necessário uma analogia ao artigo publicado aqui no LinkedIn, alguns dias atrás sobre "nenhum homem ser uma ilha isolada na sociedade competente", este também remete ao fato de que nunca seremos capazes ou dotados de saberes evoluídos, isolados em escritórios ou em apartamentos.
Portando, as grandes mudanças começam e terminam nas pessoas e isso não deve ser um fator de espanto ou medo para ninguém, é uma contestação infame alegar o contrário. Desde que o homem percebeu-se como homem racional, este promove mudanças em seu ambiente e o ambiente produz mudanças no homem e em sua forma e necessidade de estar em grupos para estabelecer a sua sobrevivência, é necessário aprimorar conhecimentos e aplicá-los de forma compartilhada. Pense no contexto atual que ao decorrer da evolução do mercado de trabalho, estar em sociedade e assumir seu papel dentro dela, nos dá a oportunidade de orquestrar ou consumir de forma proveitosa grandes mudanças.
No mercado de trabalho existe uma dúvida que vale a pena ser pensada sempre, que é se mantém por mais tempo atuando, quem se adapta melhor academicamente ou quem convive melhor?!