A guarda do seu filho não é posse
Os filhos não podem ser vistos como propriedade de um ou de outro pai.
A guarda, seja ela compartilhada ou unilateral, não dá o direito a um dos genitores de inibir – ou dificultar – o contato com o outro genitor para que ambos possuem o seu relacionamento de convivência saudável.
O fato de que, após o divórcio ou a separação, ainda existem mágoas e rancor devido à relação passada, isso, de forma alguma, pode afetar na criação dos filhos.
Mãe, exerça o seu papel de mãe! Mas também deixe que o pai exerça o seu papel de pai. Se um ou outro não consegue distinguir essa diferença, a relação passa a ser cada vez pior.
Quanta carga uma mãe leva nas costas ao ter a ideia de que o filho é “apenas dela”, e ela é a única responsável por ele? E o pai? O filho não foi feito sozinho. Se ambos distribuíssem as responsabilidades, fossem maduros suficientes para entender que o filho é de ambos, a exaustão da maternidade/paternidade seria menor.
Se for o dia do pai ficar com a criança, deixe-o que fique; aproveita esse tempo para você. Deixe que ambos criem laços, afinal, ele é o pai, assim como você é a mãe.
⚠️ É claro que existem casos e casos, mas no contexto de que o pai, quer de fato ser pai, e você inibe esse contato por raiva, rancor, mágoa do passado, vingança.. isso afeta a criança.
Coloque as diferenças de lado, e seja mais leve. Você não será menos mãe/pai por isso.