A Guerra Tecnológica parte 4-Qual pinguim sobrevive?

A Guerra Tecnológica parte 4-Qual pinguim sobrevive?


A natureza é uma fonte constante de observação para o conhecimento humano e suas peculiaridades sempre me chamaram a atenção. Uma delas é a de como as barreiras físicas dessa grande mãe selecionam quem sobrevive na espécie dos pinguins.Quando trago essa perspectiva com a finalidade de comparação com a vida humana, percebo a sorte de termos maiores chances de sucesso que os pinguins.A consciência e as melhores condições de existência,através do avanço da tecnologia, criaram um sistema que se retroalimenta a cada década. 

Vamos observar de perto a mudança da última década de nossas vidas: os dispositivos móveis conectados à internet.Não vamos nos deixar levar pela ansiedade intrínseca à maioria da população atual do mundo. Deixe de lado por alguns instantes a inteligência artificial e as discussões em torno da internet das coisas. Quando alguém diz para você o que é necessário e você se sente inclinado a acatar esse conselho, é preciso parar e respirar. 

Os humanos têm maiores escolhas, diferentes dos pinguins. Antes de começarmos, livre-se da ideia dos dados gerados pelas ferramentas de inteligência de mercado, eles apenas apoiam as suas percepções sobre um tema.

Digo que a mobilidade é questionável. E a primeira sustentação dessa afirmação é que ela não é possível sem que haja interação com outros dispositivos, como por exemplo a conexão de internet por qualquer forma de distribuição de sinal. A segunda é o conteúdo e o seu formato. A adaptação deles é um mérito humano, e não da máquina. Tanto na sua concepção como veículo, como na construção de conteúdo colaborativo pelo usuário. As suas condições como humano são iguais às das pessoas que se adaptaram as consequências da primeira evolução industrial. Estamos nesse momento na quarta mudança, e a maior parte da sociedade fomenta discursos que são iguais aos do passado. 

A essência do comportamento é igual, o que muda é a adaptação das pessoas. As novas normas que regem as relações homem máquina é que permitirão a realização de negócios e a criação de novos produtos. Mas a escolha de adaptação é individual. E é um mero equívoco achar que não há outras pessoas que partilham do mesmo pensamento. 

A era da mobilidade também trouxe questionamentos a uma nova dinâmica de uso de ferramentas online, e da criação de outras novas para navegação na rede. A readequação de propostas de conteúdo para o público e as bolhas de formas conteúdo, como havia previsto em 2016. A verdade é que a explicação para todos esses fenômenos apontados anteriormente está na dinâmica dos mecanismos de busca, da ainda baixa capilaridade das plataformas de VOD para segmentos específicos e não apenas entretenimento, e da análise crítica de projetos de conteúdo no que se refere a continuidade, a sua forma de consumo e a sua real existência. 

No meio de toda essa dinâmica está você, um empreendedor ou colaborador que se pergunta qual será o próximo passo da revolução e do impacto das novas tecnologias que prometem colocar a sua atual vida em um passado distante. A resposta é: nada que você não se adapte ou que possa contestar.

Os líderes de mercado e os melhores técnicos também se adaptarão à essas mudanças. A diferença apenas está no tempo de adaptação e habilidades de cada indivíduo em convergência do que é exigido em seu segmento de atuação. 

Volto a pergunta-qual pinguim sobreviverá? Diferentemente do que pode imaginar, meus caros leitores, o pinguim que sobrevive é aquele que se conhece melhor, o que se adapta à dinâmica de projetos, ele (a) sabe o que fazer com as novas tecnologias e o nicho no qual deseja colaborar. 

Por Mylena Peron

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