Guia Tesouro Direto #3
O Investimento em Tesouro Direto, tem ganhado muita expressão nos últimos anos. Isso se deve, principalmente, à sua rentabilidade atrativa e pela facilidade na hora da aplicação.
Por isso, aqui você poderá acompanhar um guia completo de 11 artigos atualizados, para aprender absolutamente tudo sobre o Tesouro Direto. Se você não leu o #2, clique aqui.
#3 Como funcionam os títulos do Tesouro Direto?
Ao aplicar no Tesouro Direto, você está emprestando seu dinheiro para o governo federal investir em educação, saúde e outros projetos. Pelo empréstimo desse dinheiro, você recebe a rentabilidade combinada.
Antes de aplicar, é muito importante entender os 3 diferentes tipos de tesouro e suas peculiaridades.
Tesouro Selic:
Este ativo, é o único título público atrelado à taxa Selic. Ele confere ao investidor 100% do CDI. Sim, muito mais do que o seu investimento no bancão.
Outra vantagem do Tesouro Selic é a baixa volatilidade. Solicitando resgate desse título antes do vencimento, geralmente você não perderá dinheiro.
Mais um lado positivo, é que o seu dinheiro cresce constantemente. Ou seja, a rentabilidade sempre será positiva.
Resumindo, o Tesouro SELIC é o mais simples e o recomendado para quem está realizando seus primeiros investimentos.
Tesouro Pré-Fixado:
Essa categoria do Tesouro, possui uma taxa fixa de rentabilidade, pré-acordada no momento da aplicação. Por exemplo, eu posso comprar um título pré-fixado, que irá me pagar 13,10% ao ano, até uma certa data.
Uma grande vantagem desse investimento, é que, ao momento da compra, você sabe exatamente quanto irá resgatar no vencimento.
Ele é um investimento recomendado para quem está pensando à médio prazo.
Tesouro Inflação:
Esse é o meu preferido de todos. Ideal para você, que está com objetivos de longo prazo, como a aposentadoria. Ou mesmo criar uma reserva, para o seu filho fazer uma faculdade.
O título público atrelado a inflação, rende a inflação do período + uma taxa pré-fixada. Por exemplo, um título com vencimento em 2035, irá me pagar IPCA+ 5,72% (valor de 18/07/2018).
Eles são ideias para quem quer proteger o dinheiro da desvalorização e manter o poder de compra futuro.
Bruno Ramacini é Economista e Sócio da Thera Investimentos. Presidiu em 2016 o Clube de Mercado Financeiro da FEA-USP/RP, maior entidade de educação financeira do Brasil.
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Sócio-fundador & Diretor de Expansão na Thera Investimentos
6 aMuito bom!