HiUX#13: A falta de estudo sobre usuários é proposital?

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Quem é cronicamente online, já deve ter visto alguma publicação "polêmica" da Malu Borges, influenciadora de moda (principalmente artigo de luxo) na internet.

Pois na última semana a influenciadora lançou sua marca, a Soon, que tem como visão está a frente do tempo. Uma pegada Black mirror, como a própria menciona.


Mas o que isso tem haver com UX?

A Soon vem sendo alvo de críticas que por sua vez proporcionam organicamente um burburinho que ajuda a marca a furar a bolha de usuários da Malu e atingir outros públicos.

E isso aconteceu por que ninguém está entendendo (pelo menos no contexto visual e divulgação da influencer) a proposta e propósito da marca.

Se eu não mencionei, a Soon é uma marca Wellness. Ou seja: O foco dela é promover o bem-estar e saúde de quem a consome.

Só que como eu disse anteriormente, a vibe é totalmente disruptiva e fora da caixinha. Saindo do padrão de mercado de outras marcas Wellness.

E é ai que entra o estudo de usuário.


Por mais que a Malu diga que o objetivo seja esse, o de ser "diferente", essa excentricidade além de não deixar nada claro, também não cria nenhum tipo de familiaridade com o usuário, dificultando o gatilho de engajamento e adesão do produto.

Sabemos que a linguagem da marca é muito conectada com o Futurismo, já que o público alvo da Malu em sua grande parte é a GenZ, MASSSSSSS, também sabemos que nem tudo que dá certo nas redes sociais pode ou deve ser replicada para outras mídias digitais/física.

Foi informado que a influencer investiu mais de 1 milhão na criação da marca, e já vi muitos comentário ácidos que pelo visto, o estudo de mercado e usuários não estava incluso nesse montante.

E por isso, não dou mais de 2 semanas para que profissionais de Design de produto e UXs, comecem a usar a Soon como case, apontando propostas de melhorias e estudo de experiência & usabilidade.

A lista de problemas (que veem sendo relatados nas redes sociais) vão desde a identidade da marca (embalagem, cores, tipografia e afins) até a estrutura do site (Writings, esse é o momento de vocês brilharem).

Do meu ponto de vista - e pelo o que acompanho da Malu -, todo esse processo criativo e marketeiro parece ser "proposital". Os últimos lançamentos de produtos, principalmente criado por influenciadores, se alavancam na mídia através da falha. Falha, gera burburinho e react. O react gera consumo e de alguma forma todo mundo passa a ter acesso indiretamente da existência daquele produto.

Mas será que isso é o bastante para manter um produto vivo ou ao menos reter os usuários?

Momento jabá


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