Home-Office: romper ou manter?

Home-Office: romper ou manter?

Sabemos que em nossas vidas, o ativo mais valioso é o tempo. Mas não apenas ter mais tempo, mas sim aproveitá-lo com maior qualidade. Neste ponto, aproximadamente 99% das pessoas concordem. Mas e quanto ao Home-Office? Até quando isso é bom como um todo? Vamos detalhar outros pontos de vista mais abaixo:

Com o surgimento da pandemia da SarS COV 2 (Covid 19), ficamos em um dilema onde precisávamos trabalhar, mas não podíamos nos aproximar das pessoas. E ainda tinha um agravante: precisávamos conseguir manter o mesmo nível de performance mesmo afastados. Desta forma, as empresas (que tinham essa possibilidade) solicitaram a seus funcionários que trabalhassem de casa através de seus computadores.

No início, por não ter de pegar condução, nem tomar um cafezinho com o colega e, em alguns casos, não conseguiam seguir o horário correto, muitos profissionais não seguiram da maneira correta e houve um período de aprendizado. Mas após mais de 4 anos isso se tornou parte de nossas vidas, chegando a um ponto em que trabalhar presencialmente se tornou um paradoxo. Mesmo sendo algo que já fazíamos habitualmente, o fato de haver a possibilidade de não trabalhar em Home-Office, já "assusta" muitos profissionais. E por quê isso acontece?

Um dos principais motivos é ter maior proximidade com a família e usar o tempo para fazer coisas, que seriam muito cansativas se fosse feito apenas na volta do trabalho. Porém, as empresas tem notado que a proximidade das equipes, a necessidade de se reunirem e estar perto para melhor acompanhar a performance de cada um, tem colaborado para um melhor clima organizacional. Isso sempre existiu, mas com as pessoas por perto, tem tido um valor maior, muito devido que não precisamos aguardar ou ligar para alguém para esclarecer uma dúvida ou pedir algo com urgência: apenas nos reunimos ou chegamos próximo e comunicamos. O contato têm se tornado um diferencial importante.

Além disso, empresas que precisam de integração maior entre funcionários e seus clientes, precisam estar por perto para a visibilidade da empresa e de sua marca. E isso depende da presença física dos seus colaboradores. Em alguns casos, há o modelo híbrido onde, por 1 ou 2 dias, é aberta a possibilidade de trabalhar de casa. O melhor modelo, vai depender do nicho da empresa, seu tamanho, lucro e número de funcionários.

Áreas como serviços e comércios, não tiveram esta opção. Também quem possui um estabelecimento que precisa aumentar suas vendas, após a pandemia viram que precisavam fomentar o trabalho presencial devido a circulação das pessoas e os custos que a própria empresa possui. Já empresas que trabalham com tecnologia, marketing e recursos humanos são alguns que conseguiram prolongar o Home-Office, pois a produtividade e eficiência se mantiveram (ou até melhoraram) durante o período mais crítico da pandemia.

Portanto, naturalmente ocorrerá o retorno ao método presencial, mesmo que em alguns dias não haja esta obrigatoriedade. O que precisaremos é entender que isso vai depender do mercado e das necessidades da empresa. E principalmente, conseguir entender que isso é um fluxo natural.

Este artigo abaixo de António Figueiredo, esclarece muitos outros pontos, relacionados ao debate: trabalho presencial x trabalho remoto:

(4) A TRANSFORMAÇÃO TALVEZ IRREVERSÍVEL DO TRABALHO HÍBRIDO | LinkedIn

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