A hora de comemorar ainda não chegou

A hora de comemorar ainda não chegou

Com a flexibilização de atividades e reabertura de boa parte dos comércios no estado do Rio de Janeiro, a impressão que a maioria da população me transmite é que não há nada mais a temer.

Como se a publicação oficial das reaberturas surtisse efeito exorcista no vírus, tal qual a luz do sol aos vampiros, ou a kriptonita ao Superman. Porém suplico, caros amigos e leitores: Aqui tratamos de uma real ameaça, infinitamente mais letal que qualquer antagonista das HQs. Alguns perdemos entes queridos, alguns perderam seu meio de sustento, e o cenário não esta mais favorável e devido a isso resolveram liberar o comércio. A realidade é bem ao contrário...

Sabe aquele ditado... Em Roma faça como os romanos, ou sua grosseira releitura: Ta no inferno, abraça o coisa ruim?

O País encontra-se descendo ladeira abaixo economicamente, e para tentar atenuar o estrago, põe em risco as vidas do proletariado por obrigação, e a vida dos mais abastados por opção (afinal é um absurdo ser privado do sagrado direito de ir e vir, mesmo que para salvar sua vida), então retoma a vida, e encoraja mesmo que veladamente que todos façam o mesmo.

O artigo de hoje é um pedido de resistência: Manhentam - se firmes em nossos cuidados e cautela, cuidemos de nós e do outros, conhecidos ou não. Alerte ao mundo que nada melhorou, pelo contrário só piora. Devemos retomar sim nossas atividades, mas conscientes de que a vida jamais será a mesma de antes se o intuito for caminhar em direção a um promissor futuro.

Nota da autora: Ressalto que o objetivo dessa publicação não é de forma alguma incitar discussões politicas infundadas acerca da situação econômica do país, ou tampouco enaltecer condutas imprevidentes.Aqui estou e sempre estarei para informar, auxiliar e se possivel conscientizar.

Boa leitura a todos.



Marcelo Scaramello

Gerente de projetos e processos | Especialista em Lean Manufacturing, Construction, Banking, Office | Portuguese, English, Spanish

4 a

👆🏼 Exatamente Karinne Almendro. Todo o cuidado ainda é pouco.

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