Hora de dar um tempo na produção de conteúdos
"É que me organizando posso me desorganizar", já dizia Chico Science.
Nesses dias, ando pensando muito no Daft Punk. O duo francês mostrou ao mundo o que é o “estado da arte do marketing” ao encerrar a própria carreira tão inesperadamente quanto brilhante (na época, escrevi um post no Instagram em homenagem aos homens-robôs).
Saber a hora de parar é mesmo uma arte. Mesmo que por um tempo. Agora, chegou nossa vez. Vamos dar um tempo das newsletters semanais do oclb (Cápsula) e da produção de conteúdos para as redes sociais.
É um baita clichê, além de óbvio, dizer que o mundo mudou. Mas ele nunca mudou tanto e tão depressa.
Nos últimos anos, uma pandemia acelerou a digitalização das nossas experiências, descobrimos o dilema das redes sociais e a inteligência artificial já está no meio de nós. O 5G nem chegou e já falam do 6G. E ainda tem o metaverso, a web3, os tokens e cryptos e NFTs…
Trabalhar com marketing é tão desesperador (e cômico) como aquele meme do menino que desmaia em um brinquedo radical no parque de diversões.
Gerenciar redes sociais sempre foi uma ciência mais próxima da astrologia que da astronomia. Se antes a gente reclamava do Mark Zuckerberg, agora tem quem ache-o um santo perto do Elon Musk. Sim, sempre pode piorar.
Do lado de cá, n’oclb, também mudamos um bocado. Antes da pandemia, mergulhamos nos festivais de música. Durante a pandemia, nas experiências digitais. Hoje, nosso olhar está voltado para os eventos de inovação, criatividade e tecnologia.
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Pensando em tudo isso, faz todo o sentido um filme sul-coreano chamado Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo ser o grande vencedor do último Oscar. É um mundo VUCA (que já foi BANI), e o também filósofo sul-coreano Byung Chul Han tem toda razão quando afirma que o tratamento para a doença da sociedade da performance é desconectar-se.
Hoje em dia, ser contracultura é ser analógico. Raridade é estar off-line.
Existe um motivo pelo qual os eventos e festivais estão mais bombados do que nunca: quando o virtual vira a commodity, quanto mais dependentes estamos das redes sociais, a experiência presencial passa a ser um novo luxo. Isso explica também porque retiros e viagens para locais sem conexão estão super em alta.
“Faça como um velho marinheiro, que durante o nevoeiro, leva o barco devagar”. Paulinho da Viola foi o precursor do slow content. Tem razão.
Por isso tudo, vamos dar um tempo na produção de conteúdos. Não é definitivo, como foi com o Daft Punk (afinal, em um mundo onde o ABBA rejuvenesce e se apresenta em uma turnê holográfica, o que é definitivo?).
Mas é um tempo para repensar o que sempre fizemos da mesma forma. “É que organizando posso me desorganizar”.
Se você segue o oclb nas redes sociais, obrigado pela companhia até agora. Voltaremos em breve.
Harder, better, not faster, but stronger.
DASH EVENTOS | Produção de eventos | Gestão de Projetos | Direção de Operações | Direção Artística
1 aSentirei falta dos conteúdo excelentes que sempre produziram, mas vcs não sabem fazer menos do que isso! Sempre um passo à frente, é lindo ver a verdade e dedicação excepcional que colocam em tudo que fazem....amo aprender com vcs e certamente só continuarão vindo coisas boas por ai! Ate breve e nos vemos no presencial 🙏❤️
Redatora Criativa | Especialista em Conteúdo | Storyteller | UX Writer
1 aFranklin Costa, Carol e time, que seja uma pausa de renovação de propósito. Permanecemos em conexão. Sucesso seja em qual for o plano, o verso... Que venha a catarse! 🌟
Global Communications Specialist @ IBM | Corporate & Digital Comms | Events | D&I
1 aAinda assim, estaremos a um whatsapp de distância. Até breve, queridos! 🫶🏾🤍
Diretora de Marketing / Diretora de Comunicação
1 aComo faz sentido para mim! Que vcs encontrem novas formas e formatos para continuarem compartilhando conhecimento e experiencias como fizeram habilmente ate aqui 😉
Senior Creative Copywriter at Deezer
1 aSempre vibrando por vocês, seja em qual verso estiverem! 🌟