Horizontes Condensados: Navegando pela Disrupção em um Mundo Pós-Pandemia
Estive recentemente refletindo sobre as mudanças dinâmicas em nosso futuro e como a realidade atual difere drasticamente de tempos anteriores. Historicamente, considerávamos três horizontes de tempo: o agora, o próximo e o além. No entanto, a pandemia da COVID-19 condensou esses horizontes em um único ponto, tornando o futuro mais imediato e palpável.
O mundo em constante evolução nos recorda da célebre citação de Ayn Rand: "Você pode evitar a realidade, mas não pode evitar as consequências de evitar a realidade." Em um contexto mais técnico, essa transição pode ser visualizada pela curva exponencial que descreve a evolução tecnológica. A tecnologia avança, muitas vezes de maneira imperceptível e, de repente, nos surpreende.
Falando em ruptura, uma palavra que ouvimos com frequência, exemplos clássicos incluem a Kodak, Blockbuster e Nokia. Todas essas empresas não falharam simplesmente por novas invenções, mas porque não puderam adaptar-se ou incorporar novas combinações de tecnologias emergentes. Clayton Christensen introduziu a "Teoria das Tarefas a Serem Feitas", destacando que as necessidades subjacentes do consumidor raramente mudam; o que muda é como essas necessidades são atendidas.
É fascinante como o panorama tecnológico evolui e como as empresas estabelecidas precisam continuamente adaptar-se. A interrupção não resulta de uma única nova característica ou tecnologia, mas da combinação de várias inovações. Um excelente exemplo é o iPhone da Apple, que não foi apenas um "telefone", mas um mini computador no bolso.
Este cenário também é evidenciado pela transição dos motores de combustão para os motores elétricos. A tecnologia disruptiva muitas vezes torna as habilidades e processos existentes irrelevantes, desafiando negócios tradicionais a reinventarem-se ou arriscarem tornar-se obsoletos.
Concluindo, é essencial para qualquer empresa ou indivíduo, em um mundo em rápida transformação, estar ciente dessas forças de interrupção e adaptar-se continuamente.
Baseado em discurso de HSM Singularity Brasil.