IA Inteligente Precisa de Humanos Mais Inteligentes Ainda

IA Inteligente Precisa de Humanos Mais Inteligentes Ainda

Hoje, um número crescente de artigos e postagens no LinkedIn são escritos integralmente ou com a ajuda de Inteligência Artificial. Essa prática está se tornando tão comum que, em muitos casos, o leitor sequer percebe a presença da IA por trás do texto. Diante dessa realidade, surge uma nova habilidade essencial: saber escrever bons prompts.

Escrever bem ainda é importante, mas, para extrair o melhor das ferramentas de IA, o ponto de partida é dominar a habilidade de formular perguntas e comandos específicos para guiar a máquina. Um bom prompt é claro, conciso e rico em detalhes, capaz de orientar a IA para gerar respostas que atendam exatamente às suas necessidades.

Melhores Práticas para Escrever Bons Prompts

  1. Seja Específico Um prompt genérico gera respostas genéricas. Ao incluir detalhes específicos, a IA consegue capturar nuances e personalizar o conteúdo. Por exemplo, ao invés de pedir "Dicas de vendas", tente "Dicas de vendas para produtos SaaS, focadas em pequenas empresas".
  2. Use o Contexto Quanto mais contexto a IA tiver, melhor será o resultado. Informações sobre o público, o tom desejado e o objetivo da mensagem ajudam a IA a criar um conteúdo mais alinhado.
  3. Divida em Etapas Em vez de pedir uma resposta complexa de uma vez, divida o prompt em etapas menores. Isso permite que a IA desenvolva ideias mais organizadas e detalhadas.
  4. Revise e Refine Um bom prompt é o resultado de refinamentos. Teste o prompt, avalie a resposta e ajuste até obter o melhor resultado.

Na era da IA, saber escrever prompts é o novo "superpoder" para quem deseja usar essa tecnologia de forma efetiva. No entanto, as histórias que realmente impactam precisam de algo a mais. Mesmo com a ajuda da IA, são as pessoas que trazem vida e emoção, tornando o conteúdo inesquecível. Afinal, a comunicação eficaz ainda é uma experiência de humano para humano. E você? Como tem usado a IA para contar histórias mais poderosas? E como tem criado experiências e treinamentos que realmente engajem e aumentem a retenção? Participe nos comentários e compartilhe suas ideias!

Sobre o autor:

Alan Liberman é CEO da InfoSight Consulting, CEO da Gestão & Arte (Treinamentos Corporativos com Dramaturgia) e presta consultoria para a Umatch.

Alan foi Co-CEO da Ecglobal, empresa líder em marketing de comunidades e que pertence hoje ao grupo Stefanini. Atuou em posições de lideranças regionais e globais em empresas como a Unilever, Microsoft e Ipsos. Formado em Economia, com especialização em Marketing Digital e Analytics pela Columbia Business School, Estratégias da Inovação Disruptiva pela Harvard Business School e já ministrou aulas de eficácia publicitária para turmas de MBA executivo pela Universidade de São Paulo.

Diego Pagura

Chief Client Officer at Ipsos Brasil

1 m

Alan Liberman levantou uma bola muito precisa. AI está ajudando a nivelar por cima. Ou seja, qualquer um hoje produz algo que na média é superior ao que se produzia sem assistência de AI. MAS o risco de ser algo sem diferencial, sem essência, sem autenticidade, é muito grande. Se faz muito necessário a humanização de qualquer coisa produzida para seja realmente algo extraordinário.

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