IBC-BR registra crescimento de 0,01% em novembro, próximo da estabilidade
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Edição: Luana Zanobia
MOMENTO DO MERCADO
O Ibovespa, principal índice da B3, registra queda de 0,44% até o meio do dia, enquanto o dólar sobe 0,61%, sendo cotado a R$ 4,92. O cenário externo mais positivo não está ajudando a impulsionar o índice brasileiro nesta sexta-feira, 19. As bolsas internacionais operam em alta após o discurso otimista do presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, que confirmou a possibilidade de redução das taxas de juros nos Estados Unidos no primeiro trimestre do ano. No cenário nacional, a prévia mensal do PIB, medida pelo IBC-Br, apresentou uma leve queda de 0,01% no mês, ficando abaixo da expectativa de avanço de 0,10%. Enquanto isso, os contratos futuros do petróleo são negociados em alta, e os preços futuros do minério de ferro avançam, registrando um aumento de 2,63% em Dalian. O desempenho positivo das commodities poderá contribuir para impulsionar o Ibovespa, embora as negociações em torno da Medida Provisória da reoneração da folha de pagamentos permaneçam no radar, podendo tirar o fôlego do índice.
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JUROS AMERICANOS
O repórter Diego Gimenes entrevistou Dyogo Oliveira, presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), para o programa VEJA Mercado desta sexta-feira. O empresário participa do Brazil Economic Forum, em Zurique, na Suíça. Oliveira afirmou que o seguro DPVAT passará a atuar como uma espécie de programa social no novo esboço desenhado pelo governo federal. A Caixa suspendeu as indenizações em razão da falta de fundos. O presidente da CNseg teme por atrasos nos pagamentos durante a transição do programa. Para não perder nenhuma edição do programa, siga o canal de VEJA no YouTube e também no Spotify.
BRASIL EM DAVOS
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta sexta-feira, 19, que a desoneração da folha de pagamento será mantida. Para isso, o governo se comprometeu a enviar uma nova medida provisória, retirando o trecho que propunha a reoneração gradual, mas mantendo as outras medidas, como a revisão do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) e um limite para as compensações de impostos por meio de créditos obtidos via judicial. “A desoneração da folha, tendo sido uma lei aprovada pelo Congresso, e com um veto derrubado, valerá. Há um compromisso do governo federal de reeditar a MP, retirando a desoneração do texto”, afirmou durante o Brazil Economic Forum, promovido por VEJA e Lide em Zurique, na Suíça.