Idéias de endomarketing para informar Campanha Setembro Amarelo Suicídio 09/09/2019
O tema que ofereço para vocês, tem conotação de prevenção, para garantir acesso às informações necessárias para todos os públicos e leitores.
Aproveito esse momento para você potencializar o endomarketing na sua empresa, instituição, no seu estabelecimento comercial, em família, e qualquer lugar onde encontramos pessoas.
Boa leitura.
Vamos começar? Vem comigo!
Dia 27/09/2019 estarei na Escola Master para conversarmos com os alunos sobre o tema, aberto ao público - Comportamento suicida “O suicídio é um problema de todos”
Fui convidada para falar do tema SUICÍDIO. clique no link da Escola Master.
Origem da cor amarela
Segundo a Associação Catarinense de Psiquiatria, a cor da campanha foi adotada por causa da história que a inspirou: “Em 1994, um jovem americano de apenas 17 anos, chamado Mike Emme, tirou a própria vida dirigindo seu carro amarelo. Seus amigos e familiares distribuíram no funeral cartões com fitas amarelas e mensagens de apoio para pessoas que estivessem enfrentando o mesmo desespero de Mike, e a mensagem foi se espelhando mundo afora.” O carro era um Mustang 68, restaurado e pintado pelo próprio Mike. Os pais de Mike, Dale Emme e Darlene Emme, iniciaram a campanha do programa de prevenção do suicídio "fita amarela", ou "yellow ribbon", em inglês.
O que é Endomarketing:
Endomarketing é o conjunto de ações e estratégias do marketing voltadas para a empresa e seu público interno.
Também chamado de marketing interno, é o tipo de estratégia que visa melhorar a imagem institucional da empresa entre seus colaboradores e desta maneira reduzir o número de rotatividade na empresa, o chamado turnover.
Enquanto o marketing “tradicional” se preocupa em atrair a atenção do cliente externo para que ele compre os produtos ou contrate os serviços da empresa, o endomarketing se foca nos colaboradores e em todos que fazem parte do negócio.
No endomarketing, o público-alvo principal são os colaboradores e por esta razão, esta ferramenta aparece sempre aliada a gestão do departamento de recursos humanos das empresas.
Esta atuação conjunta contribui para integrar a relação dos funcionários com a empresa, através de uma comunicação uniforme, assertiva e alinhada e que seja integrada também a cultura empresarial.
O suicídio é um problema de saúde pública que afeta comunidades, cidades e países, sendo a segunda maior causa de mortes entre jovens de 15 a 29 anos.
É um fenômeno complexo e uma única causa ou estressor não é suficiente para explicar o comportamento suicida.
Atualmente é reconhecida a multicausalidade de fatores.
• Porém, pode ser prevenido utilizando corretamente estratégias de prevenção com a colaboração de diferentes setores da sociedade.
• É necessário que haja um esforço integrado, pois, nenhuma abordagem realizada sozinha terá o impacto esperado em um tema tão complexo como o suicídio.
Além disso, dois terços dos que cometem suicídio comunicaram a parentes e amigos próximos que tinham a intenção de fazê-lo na semana anterior.
Esses dados indicam a importância de se pensar na prevenção e que essas ações sejam realizadas por outros profissionais, não apenas os da área da Saúde Mental.
Dados mostram que entre 50 a 60% das pessoas que cometem suicídio nunca se consultaram com um profissional de saúde mental e 80% foram ao médico no mês anterior ao suicídio.
Atualmente é reconhecida a multicausalidade de fatores: Os papeis dos fatores biológicos, psicológicos, sociais, ambientais e culturais (WHO, 2014).
Entretanto, considera‐se que uma parcela de mortes por suicídio possa ser evitada por meio da utilização correta de estratégias de prevenção que envolvem a colaboração de diferentes setores da sociedade.
É necessário que haja um esforço integrado tendo em vista que nenhuma abordagem realizada sozinha terá o impacto esperado em um tema tão complexo como o suicídio (WHO, 2018).
Edwin Shneidman, considerado como o pai da suicidologia – que é o estudo do comportamento suicida ‐ diz que nosso objetivo constante é a prevenção, mas que antes deve vir o entendimento sobre o tema (SHNEIDMAN, 1996).
Portanto, para que consigamos prevenir o suicídio, é necessário compreender bem todos os aspectos desse complexo tema.
Dados levantados por Clark e Fawce4(1992 apud Botega, Werlang, Cais & Macedo, 2006) mostram que aproximadamente 50% a 60% das pessoas que se suicidam nunca se consultaram com um profissional de saúde mental e, 80% foram a um médico no mês anterior ao suicídio.
Além disso, dois terços dos que se mataram, comunicaram a parentes e amigos próximos a intenção de o fazer na semana anterior.
Esses dados evidenciam a importância de serem pensadas ações de prevenção do suicídio e de que tais ações sejam realizadas por outros profissionais, não apenas os da área da Saúde Mental.
(Botega, Werlang, Cais & Macedo, 2006
“Pensar na prevenção do comportamento suicida implica não apenas no objetivo de evitar a morte das pessoas, mas também em considerar as sérias implicações na sociedade que são provocadas pela ocorrência desses atos”
(Botega, Werlang, Cais & Macedo, 2006, p. 219).
Comportamento Autolesivo
Comportamento autolesivo refere‐se a ações que produzem dano físico ao próprio indivíduo (Ceppi & Benvenuj, 2011) sem a intenção de morrer (Stanley et al., 2001), devendo se enquadrar em alguns critérios (Franklin et al., 2017):
1) Ausência de intenção suicida;
2) Deve ser intencional, não acidental;
3) Deve ser uma ação direta, sem outros passos entre o ato e a lesão (como danos resultados do uso do álcool, por exemplo);
4) Não inclui comportamentos socialmente aceitos como utilização de piercings e tatuagens;
5) Deve levar a um grau moderado de lesão;
6) Deve se distinguir de outras lesões associadas com transtornos do desenvolvimento.
Embora tal comportamento se distancie em muitos aspectos do comportamento suicida (Muehlenkamp, 2005), uma parcela dos indivíduos pode apresentar, também, ideação suicida (Palson & Kahan, 1983) ou outros comportamentos suicidas (Stanley et al., 2001). Além de existirem evidências de que indivíduos que se autolesionam apresentam risco aumentado para tentar suicídio posteriormente
(Franklin et al., 2017).
A autolesão pode envolver cortes em braços, pernas, barriga e outras partes do corpo (em geral, regiões fáceis de esconder), além de queimaduras, mordidas, entre outros.
A autolesão costuma estar acompanhada de um aumento de tensão, considerada muitas vezes como insuportável, com grande desejo por se mutilar, sendo que as motivações para realizar o ato podem envolver autopunição, redução da tensão, melhora do humor e distração de efeitos intoleráveis (Stanley et al., 2001).
Após o ato o indivíduo costuma relatar que se sente melhor e aliviado.
A autolesão funciona para algumas pessoas como uma estratégia de enfrentamento (Herpertz, 1995). Esse efeito de alívio favorece a repetição desse comportamento em novas situações de estresse
Alguns indivíduos podem apresentar tolerância gradativa à dor (Franklin et al., 2017), podendo aumentar a gravidade da mutilação a cada episódio de autolesão.
É possível que indivíduos com essa conduta tenham dificuldades para perceber a letalidade de seus atos, podendo, caso aumentem o potencial letal da autolesão, vir a óbito, mesmo sem a intenção de morrer (Stanley et al., 2001).
Algumas pesquisas mostram que o comportamento autolesivo é mais comum em meninas (Bakken et al., 2012), é mais frequente na adolescência e a maioria dos casos não chega a receber atendimento médico (Kidger et al., 2012).
Geralmente existem estímulos estressantes externos no momento do ato e essas ações costumam ser impulsivas (Herpertz, 1995).
Algumas pessoas que se autolesionam podem apresentar transtorno mental, enquanto outras não apresentam nenhum diagnóstico (Franklin et al., 2017).
De qualquer forma, ao perceber que alguém se autolesiona é preciso acolher essa pessoa, respeitando seu sofrimento e buscando junto a ela possibilidades de intervenções específicas para cada situação.
Ideação Suicida
A ideação suicida refere‐se a ideias e pensamentos sobre morrer, estar morto, ou se suicidar.
Pode abarcar um amplo campo de pensamento, que pode se apresentar de diferentes maneiras (Barrero, 1999).
Muitas pessoas já pensaram em suicídio em algum momento da vida (Weissman et al., 1999) e em muitos casos os indivíduos com ideação suicida não chegam a tentar suicídio.
Entretanto, alguns estudos mostram que a ideação suicida pode ser associada a um maior risco de tentar suicídio (e.g. Kessler et al., 1999) e quanto maior a frequência desses pensamentos e ideias sobre morrer e querer estar morto, maior é o risco (Cantor, 1976).
O sexo feminino representa 71% das notificações de tentativas de suicídio por intoxicação, comprovando as estatísticas relacionadas ao suicídio, em que o auto envenenamento é a mais vinculada ao sexo feminino.
Quanto ao local em que ocorreu a intoxicação, a residência representa 94 % dos casos notificados, o que deixa evidente que o acesso ao agente tóxico foi fácil estando o mesmo dentro da residência, sendo prescrito ou não.
A via de exposição ao agente tóxico mais notificada nas tentativas de suicídio por intoxicação é a digestiva, totalizando 96,3% dos casos. Entre os agentes tóxicos mais comumente utilizados pelos pacientes estão os medicamentos em 73% dos casos notificados, seguido pelos raticidas (9%) e dos agrotóxicos de uso agrícola (5,7%).
Diante dos dados oficiais, constata-se uma frequência maior de tentativas de suicídio por intoxicação exógena com agentes tóxicos de fácil aquisição e acessibilidade. É difícil falar em prevenção quando se tem agentes tóxicos acessíveis dentro das próprias residências. Por isso, é importante manter todos os produtos e substâncias químicas bem guardadas em armários trancados, não comprar medicamentos, produtos e substâncias químicas em excesso e evitar manter estoque dessas substâncias e produtos em casa.
Fatores de risco
Os fatores de risco são aspectos do comportamento individual, estilo de vida, exposição ambiental, características hereditárias ou congênitas que, de acordo com evidências epidemiológicas, estão associados a uma condição de saúde que deve ser prevenida.
Aproximadamente dois terços das pessoas que cometeram suicídio tinham um histórico anterior de tentativas de suicídio.
Uma tentativa anterior é o maior fator de risco para o suicídio, sendo que o perigo é maior durante os primeiros meses e anos após a tentativa e tende a diminuir ao longo do tempo.
O risco de uma repetição fatal é maior após a primeira tentativa de suicídio. Observa-se que muitas das pessoas que realizaram diversas tentativas de suicídio, vão aumentando o grau de letalidade.
Assim, precisamos intervir de forma eficiente logo após a primeira tentativa de suicídio realizada e ficar atentos a indivíduos que já tenham realizado tentativas anteriores.
Prevenção indicada
Exemplos de prevenção indicada na prevenção do suicídio
A Prevenção Indicada é realizada com indivíduos e populações que já apresentam um risco considerável ou começaram a manifestar o comportamento de risco. Têm como alvo indivíduos vulneráveis, ou seja, aqueles que já tentaram suicídio ou demonstram sinais de alerta.
Considerando que uma tentativa de suicídio prévia é o maior fator de risco de suicídio na população em geral, indivíduos que tentaram são considerados de alto risco. Assim, a identificação dessas pessoas, o acompanhamento e monitoramento do caso, além do suporte, são componentes chave de uma estratégia de prevenção do suicídio.
Monitorar a prevalência, os padrões demográficos e os métodos utilizados nas tentativas de suicídio realizadas na comunidade fornece informações importantes que auxiliarão no desenvolvimento de estratégias de prevenção e na sua avaliação.
Tais informações ajudam na identificação de grupos de alto risco na comunidade, para os quais serão planejadas intervenções psicossociais específicas e informações sobre os métodos de maior prevalência podem subsidiar ações de restrição de acesso.
Sugiro algumas ações que possam auxiliar na conscientização:
- Palestra com especialista sobre o suicídio
- Oficina de alimentação que possam focar na prevenção
- Teatro educativo
- Caminhadas
- Formar conselheiros para conscientizar sobre o assunto
- Formar monitores nas escolas, empresas, instituições...
- Vídeos explicativos
- Rodas de conversas
Aproveitem o mês de setembro para campanha para informações.
No Brasil, há poucos estudos realizados sobre fatores sociodemográficos e transtornos mentais nas tentativas de suicídio.
O suicídio é um ato considerado por muitas pessoas deprimidas. Desde que a maioria delas insinuou sobre o que pretendem fazer, o conselheiro deve manter-se em alertar para as indicações desse tipo. Tornam-se vigilante com respeito ao seguinte:
- conversar sobre o suicídio;
- evidências de um plano de ação para matar-se de fato;
- sentimentos de desespero e/ou falar de proposito;
- indicações de culpa e inutilidade;
- tensões ambientais recentes (tais como perda do emprego, divórcio ou morte na família
- incapacidade para enfrentar a tensão;
- mudança repentina e inexplicável para uma disposição alegre e animada (o que geralmente significa que foi tomada a decisão de tentar o suicídio)
- conhecimento dos métodos mais eficazes de suicídio (revólver, medicamentos e monóxido de carbono funcionam melhor; cortar os pulsos é oque da menos resultados)
- história de tentativas anteriores de suicídio. (Os que tentaram antes quase sempre tentam de novo).
Os conselheiros não devem hesitar em perguntar ao aconselhado tem pensado em suicídio. Essa pergunta traz à luz a questão e permite que o aconselhado a considere racional. Em lugar de encorajar o suicídio, a discussão franca reduz a probabilidade.
1. A mágoa (A primeira emoção ser sentida)
2. Ira ( A segunda emoção a ser sentida. Esta esconde a mágoa)
3. Vingança (A terceira emoção a ser sentida. Ela oculta a mágoa e a ir
A vingança - - Ação destrutiva ou sintomas psicossomáticos ou depressão (A quarta emoçao a se sentida. Ela #oculta a #mágoa, a ira e o #sentimento de vingança).
Todos nos sabemos que as tensões da vida estimulam a depressão e são os diversos motivos:
· perdas de oportunidades
· um emprego,
· saúde
· competição
· bens materiais
· objetos de estimação
· lutos
· divórcios
· separações longas
· dependências emocionais
Obrigada amigos e amigas leitores, o tema não se esgota nesse artigo, o que desejei foi trazer informações e prevenção para que vocês possam seguir os sinais.
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Palestras, cursos, e formação de conselheiros
Consultorias online e presenciais.
Aconselhamento
Por que está abatida, ó minha alma?
Porque te perturbas dentro de mim?
Espere em Deus, pois ainda o louvarei,
A Ele, meu auxílio e Deus meu.
Autor do E-book SYNtonize! 11.950696490 | 41.998096490 | Eng. de Produção | Analista e Auditor de Sistemas | TECNOLOGIA . ENGENHARIA . QUALIDADE | Siga e contate #shineyournature #SYNtonize! nas redes | SYN!
5 a#disque188 grato por compartilhar conosco. Importante e delicada realidade.
Psicanalista, Terapeuta e Consteladora Familiar e Organizacional, Psicopedagoga, Educadora Especial, Neuropsicologia, Psicoterapeuta Holísticas, Bacharel Teologia | Consultora Associada à Corporate Gestão 360o
5 aSegundo um psicólogo, " a predominância da depressão no mundo de hoje é estarrecedora... Ela é o resfriado comum da psicopatologia e vem tocando a vida de todos nós; todavia, trata-se provavelmente da menos compreendida e mais inadequadamente investigada dentre todas as principais formas da psicopatologia". Não obstante, os investigadores identificaram várias causas desta condição comum - cujas causas, quando compreendidas, podem facilitar o aconselhamento. Causas: #FísicoGenéticas. A #depressão, frequentemente tem uma origem física. A falta de sono e uma alimentação imprópria estão entre as causas físicas mais simples. Outros fatores, como o efeito de entorpecentes, contagem baixa de açúcar no sangue e outros elementos químicos desequilibrados, #tumores #cerebrais ou #desordens #glandulares, são mais complicados. A pesquisa também destacou a importância do #hipotálamo como fator de depressão. "Não importa quão boa seja a nossa filosofia, nem quão ajustados sejamos, não importa quão ideal seja o nosso ambiente, quando existe uma perda de energia hipotalâmica, a pessoa fica deprimida, sentem-se desamparada, e sem ânimo... Só a volta da energia neuro-hormonal pode fazer cessar a disposição depressiva. #CausasAmbientais #IncapacidadeAprendida #Pensamentosnegativos #Tensão #Ira #Culpa
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5 aNatercia C Silva estou cada dia mais envolvendo-me com esses trabalhos como: feminicídio, violência, dependência química, e preparando palestra com o tema: Ser Pai - trabalho de prevenção e atenção aos homens. Os homens precisam ser protagonista da suas histórias, trazer eles para a presença dos filhos e sua companheira, principalmente na hora da escolha como vai ser o parto. Minha filha @Pâmela Brito advogada hoje faz parte da OAB mulher , conversando inclusive com os médicos.