VII Congresso Brasileiro de Fitossanidade. Discurso de Abertura

Exmo. Professor Eugênio Eduardo de Oliveira, Digníssimo Presidente da VII Edição do Congresso Brasileiro de Fitossanidade

Exmo. Professor João Marcos de Araújo, Digníssimo Diretor do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde,

Exmo. Professor Mário Luiz Chizzotti, Digníssimo Diretor do Centro de Ciências Agrárias

Exmo. Professor Francisco Murilo Zerbini, Mui-Digníssimo Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação

Exmo. Professor Demetrius David da Silva, Magnífico Reitor da UFV

Demais autoridades presentes

Senhoras e senhores

O Brasil é grande, o Brasil é belo, o Brasil é forte!

Adjetivos que não são novidades para o mundo, e naturalmente conhecidos pelos brasileiros.

Cada um desses adjetivos pode ser utilizado para nossa agricultura.

Há décadas é crescente a participação brasileira no fornecimento de alimentos e outros bens de sustentação à vida, com saldo positivo para a nossa balança comercial, e que colabora para a segurança alimentar no mundo todo.

Nossos recordes de exportação, vêm da vocação para o trabalho no campo, na herança que recebemos de um território com enormes potencialidades.

Entretanto, essa herança que nos enche de orgulho, também nos impõe responsabilidades.

A palavra “emergência” aparece em diversos contextos, e em pelo menos um deles é tão grande que a reversão pode ser muito difícil de alcançar. Trata-se da emergência Climática, que se liga intimamente ao meio ambiente e ao agronegócio, pela qual se discute o aumento da área de floresta, com o plantio de 1,2 trilhão de árvores (atualmente são 3 trilhões no mundo, que já teve 6 trilhões de árvores).

Chegamos então a um paradigma.

Mais uma vez necessitamos enfrentar o desafio de fazer mais com menos.

Para tanto, é preciso focar no desenvolvimento de tecnologias que olhem para o nosso clima, nosso solo, nossos cultivos e para o nosso povo.

Entender de fato os ecossistemas produtivos e propor soluções sustentáveis, adaptadas localmente ao nosso enorme território.

É preciso olhar com carinho para o Brasil para ocupá-lo sim! Mas de maneira técnica, racional e equilibrada.

Fica notória a importância crescente do bom aproveitamento do tempo, mantendo foco em metas claras, com o melhor uso dos recursos necessários e com carinho ao meio ambiente.

Nesse sentido, o VII Conbraf apresenta de forma integrada avanços no conhecimento da Fitossanidade Brasileira no sensoriamento remoto, na inteligência artificial, no entendimento de formulações, na bioquímica entre produtos e plantas e na disponibilização de organismos e técnicas de controle biológico.

É, portanto, um evento amplo e estratégico em sua proposta e em sua realização.

Não posso deixar de mencionar nesse sentido, a volumosa contribuição da Universidade Federal de Viçosa que, em seus quase 100 anos de história, colabora para a formação de técnicos e cientistas comprometidos com a fitossanidade e com o desenvolvimento da agricultura do Brasil.

A nossa homenagem ao Professor Marcelo Picanço, filho desta casa, é muito justa na escolha, mas singela diante da grandeza de suas realizações.

Ao caríssimo amigo Professor Eugênio Oliveira, brilhante líder de uma equipe forte e engajada, pelo carinho na organização do VII Conbraf, aos senhores e senhoras presentes, declaro aberto o VII Congresso Brasileiro de Fitossanidade.

Muito obrigado!

Marcelo da Costa Ferreira

Presidente Nacional