A importância de humanizar as relações profissionais

A importância de humanizar as relações profissionais

Desde que participei do primeiro #LinkedInLocal Petrópolis, no final do ano passado, tenho pensado muito sobre as relações pessoais e como humaniza-las no ambiente profissional.

Já na minha breve fala na terceira edição do evento, segui o tema proposto mas por uma ótica bem pessoal, com intuito de lembrar mesmo que existem seres humanos nas empresas e não números.

Eis que, depois dessa reflexão toda, sou surpreendida por um email marketing que chamou muito a minha atenção.

Quase que semanalmente, recebo uma comunicação de uma empresa que já fui cliente e o conteúdo enviado periodicamente realmente me interessa. Mas como já sei que não vou poder contratar a ferramenta que eles oferecem tão cedo, nos últimos... talvez 10 emails, eu não abri nem um deles. Nada contra, é por causa da correria do dia a dia e tudo mais.

Mas na última segunda-feira, recebo, como de costume, um novo email dele, do Hugo Rocha - já que é bom dar nome quando se elogia, né... Mas dessa vez, eu parei e abri. O que me fez dar atenção àquilo não foi o assunto, que por acaso, não me faria abrir o email nem se eu estivesse com tempo sobrando. Mas foi o preheader. Pra quem não conhece o termo, essa "coisa" é um pequeno trecho inserido no começo do código HTML para que alguns programas de email o exibam ao lado do assunto em suas caixas de entrada. E olha... pude perceber que o preheader que funciona mesmo!

Mas voltemos ao email do Hugo. O preheader era assim, na íntegra:

"Quero compartilhar contigo uma das coisas mais incríveis e desafiadoras que já aconteceram na minha vida. Eu virei pai."

Bastou esse trechinho pra que eu parasse o que estava fazendo e pra ler o email inteiro. E que bom que eu li! O Hugo, ou o produtor de conteúdo que escreveu o texto que o Hugo me mandou, fez um paralelo entre um pai de primeira viagem e os novos empreendedores. Simples e fantástico. Nada de outro mundo, mas bem no cerne do início da minha divagação: empreendedores são seres humanos, com medos, receios, vícios, sonhos... Da merma forma que qualquer trabalhador. 

Confesso que li o email inteiro do Hugo e ainda cliquei em todos os links. Algo que parecia simples e bobo, converteu um leitor. Não um lead - ainda. Mas, com certeza, quando eu precisar de uma ferramenta como a dele, lembrarei dessa história. Se é verdade ou não, acho que nunca saberei. Mas o lado humano daquela empresa me pegou de jeito, ou pelo menos o storytelling que ela fez, vai saber...

E aí ficam algumas reflexões pra todos nós:

- Será que somos realmente humanos no nosso trabalho, no trato diário com nossos colegas?

- O quanto percebemos que ao nosso redor existem pessoas e não máquinas?

- É fácil compreender que o nosso colega ao lado tem problemas, mas e quando criticamos nossos superiores? Será que lembramos que eles também os têm? Ou só pensamos que eles ganham mais e deveriam fazer tal coisa por causa disso?

Pensemos! Por mais seres humanos e menos números nas relação profissionais.

Marlon Xavier

Senior Specialist in Digital Marketing | Paid Media | Performance & Data-Driven | Data & Web Analytics | Digital Strategy | E-commerce | LATAM, Iberia, and EMEA

6 a

Excelente, Bruna.

André Davila

Co-Criador na Molinete - Educação & Negócios

6 a

Bruna, fantástico! Que texto gostoso de ler!

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