A importância do “Empowerment” nas organizações de sucesso.

Certamente muitos já perceberam que usamos uma variada gama de terminologias estrangeiras para colocar em prática técnicas diversas para o gerenciamento do dia a dia, alcance de objetivos e gestão de pessoas.

Como uma organização de aprendizagem, na FACTA estamos constantemente desenvolvendo em nossos parceiros, nosso capital intelectual, suas mais variadas competências, habilidades e atitudes. E isso por uma razão muito especial: não podemos cumprir uma missão de excelência se não cooptarmos de nosso maior e melhor ativo – as pessoas, a excelência.

Sendo nossa indústria um mercado de alta competitividade, diariamente as pessoas são desafiadas a superar limites e tomar decisões importantes sobre o negócio, novas estratégias comerciais, suas atividades, suas áreas de atuação, suas regionais e assim por diante, no intuito de, ao final de um período, entregar os objetivos traçados.

É nesta hora que a organização precisa, e deve, aplicar o “Empowerment”. A utilização deste termo remonta a 1990, em um dos artigos da socióloga Rosabeth Moss Kanter, professora de Gestão na Harvad University. Neste artigo, Kanter defende que “a empresa atual deve ter um modelo com menos níveis de gestão e ser magra, mas com força de um elefante e agilidade de um bailarino atlético”.

 Ora, em sendo assim, torna-se evidente que não há como realizar tal proeza sem "atribuir poder às pessoas, transferindo autonomia de decisão a funcionários individuais e às equipes", essência do termo.

Para o autor, palestrante, Pós-Graduado em Marketing pela FGV e profundo pesquisador do Comportamento Humano, Carlos Hilsdorf, "Empowerment é uma ação da gestão estratégica que visa o melhor aproveitamento do capital humano nas organizações através da delegação de poder. Devemos entender este poder como sendo o resultado do compartilhamento de informações fundamentais sobre o negócio e seus projetos, da delegação de autonomia para a tomada de decisões, e da participação ativa dos colaboradores na gestão do negócio, assumindo responsabilidades e liderança de forma compartilhada".

Ainda, segundo Kanter, "pode-se entender que são inúmeros os benefícios desta técnica, a divisão das responsabilidades entre os membros de uma equipe cria um ambiente favorável á melhorias em todos os níveis hierárquicos, pois se pode por meio dele, desafogar o excesso de decisão atribuída ao líder, além de motivar as pessoas dos níveis hierárquicos mais baixos, porém estes benefícios só serão vistos se bem implementados".

De outra forma, temos uma lista com os principais valores que serão agregados à organização, com a implementação do “empowerment”:

Ø Crescente envolvimento e comprometimento dos colaboradores na tomada de decisão;

Ø Estimula a cooperação entre os colaboradores;

Ø Maior visibilidade aos colaboradores metacompetentes;

Ø Os colaboradores têm o poder de decisão e são responsáveis por elas;

Ø Antecipar a chegada de imprevistos criando alternativas para lidar com ele;

Ø Os líderes ensinam e apóiam a atitude de autonomia dos colaboradores;

Ø Cada colaborador terá poder necessário e suficiente para controlar o seu trabalho no sentido de poder realizar mais e melhor seu trabalho.

Enfim, ainda temos um caminho a ser percorrido na implementação e maturação desta técnica em nossa organização, mas ela já começou e é um caminho sem volta, pois a cada dia torna-se imprescindível para a perenidade e sustentabilidade do negócio termos pessoas capazes de tomar as melhores decisões, independente da área ou “degrau” que se encontre dentro da linha hierárquica organizacional.

Finalmente, “empodere-se” e tome nas mãos seu destino e sua carreira. Como já disse Vandré “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.