PERFIL EXECUTIVO, COMO CHEGAR LÁ?

Originalmente derivada do latim “exsequi”, a palavra EXECUTIVO contém em si a ideia de “realizar, cumprir algo”, logo, àquele que deseja percorrer o caminho da liderança dentro das organizações e, notadamente, dentro da Facta, precisar compreender, aceitar e trabalhar com a diversidade para poder realizar a entrega das metas desejadas, ou seja, cumprir as “deliveries goals”.

Infelizmente, como pode sugerir o título, não há receita pronta para atingirmos este objetivo, mas algumas dicas são realmente válidas e merecem nossa atenção. É fundamental que o candidato a executivo compreenda a razão de existir da sua organização, ou seja, sua missão, alinhando-se assim ao plano estratégico institucional, desenvolvendo uma visão holística e comprometendo-se com a consecução do sonho empresarial e na agregação de valores aos stakeholders. 

Certamente isso não se materializará de qualquer forma, toda instituição possui um conjunto de valores pelos quais seus colaboradores serão regidos e através dos quais realizarão a sua missão cotidiana; portanto, introjetar, refletir e multiplicar estes princípios é um diferencial esperado do líder. Há um conjunto de crenças que fortalecerão e nortearão os colaboradores na consecução dos objetivos organizacionais, e a medida que isso estiver personificado no gestor a equipe se tornará mais capacitada e qualificada para cumprir sua missão e realizar as suas entregas. 

O executivo também traz sobre si um conjunto elevado de responsabilidades que deverá compartilhar com o seu time, visando treiná-los e desenvolvê-los para assumirem postos estratégicos no futuro, entretanto, nas tomadas de decisão, geralmente será um "solitário”. Em razão disso, deve constantemente aprimorar-se, sabedor que é de que as competências, habilidades e atitudes que hoje tem poderão não ser suficientes para os desafios futuros, já que das suas decisões dependem a sustentabilidade, a perenidade e o sucesso do negócio. 

Alexandre Teixeira em seu texto “Como se tornar um líder do século XXI” relata que a chegada deste século trouxe consigo uma mudança de paradigma no modo como se gerencia. Saímos de um modelo centrado no custo, onde a equação definidora era: preço = custo + margem, e a base para a criação de valor eram os ativos tangíveis, como dinheiro, instalações e produtos, para um modelo novo e desafiador, onde o centro é o cliente, e cuja equação de momento é: valor = clientes + capital intelectual. Logo, neste novo mercado, a base para a criação de valor são os valores intangíveis como a capacidade de capturar a inteligência dos colaboradores e as necessidades dos clientes. 

Naturalmente, essa mudança de paradigma traz um novo leque de competências exigidas ao executivo, seja no tocante a poder construir uma autoimagem mais real das suas competências e aprimorá-las, bem como de propiciar ao seu time de maneira justa e equitativa oportunidades de se realizarem dentro da organização, trabalhando em projetos que aproveitem seus talentos e os desafiem a ser protagonistas da sua carreira profissional e construir o seu perfil executivo.