A importância do humor nas relações interpessoais: um olhar sobre incidentes cotidianos.
Você reconhece alguma mania sua?
Digo algo similar a cacoete, algum comportamento que você repete de tempos em tempos como morder tampa de caneta, estralar os dedos, ficar enrolando o cabelo com o dedo... e assim vai.
Atenção! Não vou entrar na esfera psicológica desses comportamentos, irei apenas compartilhar alguns que tenho.
Um deles é arrumar o cabelo atrás da orelha.
É eu sei, se você me conhece deve estar se perguntado:
Mas que cabelo?
No fim da minha adolescência e começo da vida adulta, eu tive cabelo comprido e aliás eu era muito vaidoso com o meu cabelo. Uma das coisas que eu fazia, era arrumar sutilmente meu cabelo atrás da orelha.
Por incrível que pareça, eu me pego vez ou outra fazendo isso hoje em dia, mesmo tendo bem pouco cabelo.
Outro comportamento que repito com frequência é arrumar a minha aliança.
Com o dedão eu puxo a aliança para trás, não que ela vá sair do meu dedo, mas de tempos em tempos faço esse movimento. Eis que um dia desses saí apressado de casa para levar minha mãe para realizar um exame, e ao chegar na casa dela percebi algo.
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Fui fazer esse movimento de arrumar a aliança, mas ela não estava no meu dedo, apesar de saber onde provavelmente estava isso não diminuiu a minha preocupação.
Enquanto eu me perdia em meus pensamentos, recebi uma mensagem pelo celular com a imagem da minha aliança na mão da minha esposa, além da seguinte frase bem humorada:
Vou guardar para você...rsrsr
Pensei em voltar em casa e pegar a minha aliança, mas poderia atrasar o exame da minha mãe. Acabei passando o dia sem a aliança, minha esposa e eu levamos esse tipo de situação na esportiva, depois acaba virando brincadeira entre nós.
Confesso que não gosto de ficar sem minha aliança, eu acabo tirando para fazer algumas tarefas em casa nada além disso, ficar sem ela no dedo não define se sou casado ou não, mas é inegável que é um símbolo do matrimonio.
A atitude bem humorada da minha esposa nessa situação, reforça o que sentimos um pelo outro, além de respeito mutuo a compreensão de que foi um simples acidente bobo.
Olhando para o ocorrido extrai as seguintes observações:
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