A importância dos Papeis e Responsabilidades dos Órgãos Colegiados para o Conselheiro

A importância dos Papeis e Responsabilidades dos Órgãos Colegiados para o Conselheiro

Compartilhamento de Aprendizados – Módulo: Papéis e Responsabilidades dos Órgãos Colegiados, Programa de Formação e Certificação de Conselheiros (PFCC) da Board Academy Br com alfredo bottone

Sempre que falamos de Governança Corporativa, não podemos esquecer dos princípios e instrumentos norteadores. Os princípios são: integridade, equidade, transparência, responsabilização e sustentabilidade. Na prática, indiferentemente de órgão colegiado ou da companhia, os conselheiros precisam compreender a funda a aplicabilidade destes princípios nos desdobramentos estratégicos, táticos e operacionais da instituição que ele assiste ou auxilia na tomada de decisões. Isto quer dizer o quanto “os escritos” as declarações de razão de existência (missão), do que a empresa pretende atingir ou ser (visão) e dos temas não negociáveis (valores) estão alinhados com a Governança Corporativa. Quando falamos dos norteadores: Código de Ética, Compliance e Gestão de Riscos, ESG, Agenda ONU 2030 e Gestão de Crise estes processos precisam estar robustos e com uma interface extremamente alicerçada com os princípios, desta forma assegura-se que as diretrizes da companhia tragam valores sustentáveis.

Agora termos guias práticos, comitês facilitam que os órgãos colegiados tenham uma atuação plena, entretanto há uma necessidade de atuação das Assembleias Gerais dos Acionistas nas deliberações estratégicas apoiadas nestes protocolos. Claro que o Conselho de Administração precisa definir e aprovar as políticas e diretrizes para supervisionar a administração das empresas. O próximo desdobramento é com a Diretoria Executiva, pois esta deve executas as estratégias da empresa, alinhando-as aos princípios de governança corporativa definidos pelos órgãos já citados. Ainda para manter a integridade de todo este processo, as auditorias e outros órgãos de fiscalização conseguem apoiar na verificação deste alinhamento para a perenidade do negócio. O Conselho Consultivo, que não é obrigatório, traz uma visão contribuinte para todos os demais órgãos colegiados, sempre com apoiado nos princípios, nos resultados operacionais, porém com base nos valores da companhia.

Outro ponto de alta relevância e impacto é o nível da qualidade relacional entre os órgãos e os integrantes deles. O ambiente precisa ser seguro psicologicamente para que a tomada de decisão seja assertiva, com foco no negócio de forma ética e madura, do ponto de vista da moral. As decisões colegiadas são mais potentes que as individuais, pois podem alcançar um equilíbrio de poder e o bem comum, pois haver concessões reciprocas.  Desta forma, as decisões tendem a conseguir um alinhamento com a missão, a visão e os valores da empresa. Além disso, as questões de ética e compliance são mais fáceis de serem observados, também há uma calibração maior em relação a avaliação de riscos e diminuem fortemente o conflito de interesses. O pensamento quando é coletivo e sistêmico auxilia em tomadas de decisões éticas, morais e generativas.

 

Até a próxima,

Odilon Cunha Jr.

Aluno do Programa de Formação e Certificação de Conselheiros da Board Academy, turma 19.

 

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