A importância dos relacionamentos e as decisões colegiadas para os conselhos

Falarmos da importância dos relacionamentos é ‘chover no molhado’, uma vez que vivemos em uma vida cheia de grandes relacionamentos, com esposas, filhos, emprego, empresas, chefes, marcas, escolas, entre outros. Tudo é como nos relacionamos.

Muitas vezes, em todos estes segmentos citados não colocamos a necessária prioridade para o relacionamento e os ‘pratos caem’, acredito que todos nós já passamos por isso, ou estamos passando...

Desta forma, no mundo empresarial e colocando-o como foco agora, podemos dizer que os processos só andam quando existe uma importância aos relacionamentos concedida por quem dirige a empresa, os processos ou a reunião.

Relacionamento são pessoas, e para se ter um bom entendimento é preciso conhecê-las, saber como elas reagem, como se comportam em determinadas situações e como cada um pode dar o seu melhor em determinadas situações. Relacionar significa entender o outro.

Podemos dizer então que para se cultivar uma prática positiva de bons relacionamentos, precisamos cultivar uma cultura de engajamento formada por três grandes etapas: Introspecção, Questionamento e Reavaliação.

O que queremos dizer com isto é que para se relacionar precisamos estar em constante avaliação. Você como líder deve dirigir este ‘looping’ de modo a fazer com que todos tenham este mesmo comportamento, pois as decisões, quando tomadas sairão sempre com a confiança de todos, pois se relacionam e se conhecem, se questionam e se reavaliam.

E o relacionamento nas decisões colegiadas?

A tomada de decisão num colegiado sempre será mais criativa e segura quando estivermos em um clima harmônico e de diversidade, e neste caso a contribuição positiva terá destaque, principalmente quando as pessoas se conhecem bem, se relacionam e estão a vontade para contribuir com o seu melhor.

As decisões colegiadas são geralmente pautadas pelo trinômio: equilíbrio de poder; bem comum e concessões recíprocas.

Equilíbrio visa trazer todos para o mesmo nível da discussão, evitando assim o uma influência vinda de um poder de persuasão existente entre os que estão debatendo o assunto, e que leva os outros a tomarem decisões com base nas suas expectativas.

Bem comum: é foco no que é melhor para a empresa, nada de olhar para uma decisão voltada para o próprio ego, e sim o que é melhor para a empresa, independente se a ideia é sua ou do outro.

Concessões reciprocas: é renunciar a sua opinião pessoal para um bem maior, neste caso a empresa. É a junção dos dois anteriores (equilíbrio e bem comum), que de certa forma é continuar tendo foco no negócio, equilibrando as personalidades e trazendo a tona o seu bom relacionamento como time.

Conclusão: o relacionamento construtivo é a base para tomada de decisão em um clima de confiança e de muita credibilidade fazendo que o processo decisório siga com todos andando de mãos dadas para um objetivo único.

O futuro dos conselhos está em estabelecer uma relação de confiança (relacionamento) entre os executivos, e que o processo de decisão colegiada seja a base para priorização do futuro dos negócios.

Referências utilizadas: - Aula 9 – “Relacionamentos e Decisões Colegiadas” – Palestrante Alfredo Bottone - Board Academy – PFCC4

Tati Costa

People Executive | Former Ifood, Nubank and Google.

1 a

Muito boa reflexão Ricardo Costa! Decisões colegiadas são muito importantes nas empresas para garantir que estão todos alinhados na mesma direção.... Nos conselhos não poderia ser diferente, né?

Entre para ver ou adicionar um comentário

Outros artigos de Ricardo Costa

Outras pessoas também visualizaram

Conferir tópicos