Você pode fazer a diferença em cenários tão incertos nos dias de hoje!
Se existe período de maior aprendizado, este se chama crise!
Momentos difíceis, ‘perrengues’, e se voltando para o mundo empresarial, este tipo de aprendizado nos ajuda sempre a trabalhar melhor nos momentos de grandes incertezas.
Nós Brasileiros entendemos muito sobre incertezas, pois nossa política interna impacta diretamente nossa economia, e vivemos sempre numa gangorra de taxas, impostos e oscilações econômicas, com perda de poder de compra e desemprego. Já aprendemos um pouco com tudo isso, e na maioria das vezes nos saímos bem, e mais rápido em comparação a outras nações. Mas poderia ser melhor...
Por outro lado, podemos dizer que muitas empresas sucumbem a estes momentos, por total despreparo e falta de uma política de governança bem estruturada e implementada e também por falta de um conselho com de visão de futuro, pois isso certamente minimiza os impactos para o negócio.
Tenho insistido aqui em meus artigos que a principal missão do conselheiro é ser o guardião da estratégia, e que precisa estar sempre com a ‘cabeça para fora da água’ para olhar primordialmente para o futuro dos negócios e quais os melhores caminhos para se chegar lá!
Não é fácil olhar para o futuro e trabalhar com as incertezas do mundo moderno, principalmente com a velocidade da inovação e da digitalização e com a facilidade (infelizmente) que os grandes eventos negativos acontecem hoje em dia (guerras, catástrofes ambientais, pandemias, entre outros). Ninguém consegue prever tudo isso de maneira a comtemplar em planos como forma de mitigar riscos. Peter Druker já disse: “A melhor forma de prever o futuro é cria-lo”. Ainda assim é um trabalho bastante complicado dado ao enorme número de variáveis envolvidas.
A pergunta é porque os modelos operacionais de hoje falham em olhar para o futuro e porque quando enxergam algo não tem coragem de contempla-los?
O que fazer então?
O que na maioria das vezes acontece é que muitas organizações operam em um ciclo de planejamento anual como primeiro foco. Geralmente são feitos poucos e pequenos ajustes entre os ciclos de planejamento anual. As premissas moldam a forma como os gestores se relacionam: desde o conteúdo dos relatórios de status até o compartilhamento de informações entre departamentos. Covid-19 minou as premissas tradicionais e trouxe um alerta a todos.
O que nós conselheiros precisamos então é entender melhor o que fazer para uma convivência inteligente no cenário de extrema incerteza, buscando o enfrentamento ao desafio de maneira estruturada. É neste ponto que o bom conselheiro pode fazer a diferença!
Trazendo aqui os pontos colocados pelo professor e palestrante ‘Eduardo Gomes’ da Board Academy Br , onde podemos sintetizar de maneira brilhante o que chamamos de: “Como agir frente a cenários de extrema incerteza”:
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1- Não lute contra a incerteza, abrace-a,
2- Seja sempre humilde com relação ao conhecimento, pois ele é provisório e incompleto,
3- Tome como ponto de partida o ecossistema mais amplo, faça um voo de helicóptero para entender o todo,
4- Opere sempre com fatos e dados, teste hipóteses, ‘mastigue’ as informações existentes, pois elas trazem muitos insights
5- Aceite que não há problema em utilizar experiencias e conhecimento além dos seus,
6- Conecte seu publico com o problema, use combinações de lógica e persuasão para obter ação,
Percebe que você pode como conselheiro influenciar estas ações no dia/dia?
Reflita sobre isso, incertezas sempre existirão. Diminuir a imprevisibilidade é dever e lidar com a situação difícil de maneira inteligente é obrigação!
Referências utilizadas: - Aula 14 – “CONSELHOS DE ALTO IMPACTO E VISÃO DE FUTURO” – Palestrante Eduardo Gomes - Board Academy – PFCC