A impressora de dinheiro é o seu bolso!
#aimpressoradedinheiroéoseubolso: É unanimidade que os impostos no Brasil são elevados em montante muito superior às contrapartidas entregues. Isso tem relação com o fato de termos um estado extremamente intervencionista que quer em tudo se meter e tudo fazer para todos.
Agora, o estado assim é porque nós como povo demandamos do mesmo uma postura protagonista e supridora. Essa ideia de um estado sem limites, com acesso à uma “impressora” de dinheiro é utópica e mentirosa. O dinheiro do estado é originado dos impostos que arrecada, portanto, dinheiro subtraído de nossos salários, incidente sobre nosso consumo, sobre nossas propriedades, sobre a renda das empresas em que trabalhamos e via cobrança de taxas que pagamos por “serviços” que o estado nos presta. O que falta – e falta muito, pois se gasta mais do que se arrecada - é coberto por empréstimos.
Na sociedade democrática e republicana, o povo governa via seus representantes. Contamos ainda com um sistema de “pesos e medidas” que mantêm os poderes – legislativo, executivo e judiciário – na linha.
Ao enfrentarmos uma situação como a atual em que a corrupção impera, que a injustiça é percebida a olhos vistos, que os recursos são mal utilizados ou insuficientes devemos encarar as eleições como um meio de mudar “isso tudo que está aí”. Temos que estudar os candidatos, ouví-los e não apenas os candidatos ao executivo (governador ou presidente), mas, também, os candidatos ao legislativo (deputado federal e ao senado). Do contrário, se escolhermos mal, estaremos fadados à uma de duas situações: ao sofrimento da espera (até a próxima eleição) ou ao sofrimento da anarquia.
A anarquia se instala quando cada grupo de interesse passa a impor seus interesses à força e a custo dos demais, como se fossem mais importantes e que só eles existissem. E a anarquia dá lugar e espaço a aproveitadores ...
Como membro de uma família de caminhoneiros independentes entendo bem a dificuldade da busca do frete (mantendo o caminhão rodando e não parado), o custo dos consumíveis (combustível e peças) bem como o custo financeiro duplo das quebras (de motor e outras partes), a preocupação com a prestação do financiamento do caminhão, além do quão pequenas são as boleias e solitária a direção. Agora, entendo, também, que numa negociação as partes têm que construir uma solução e que, se uma parte se aproveita, muito tensionando, essa vitória pode ser breve, de curta duração.
Tenho, ainda, dúvida se tal situação tenha sido causada apenas pelos caminhoneiros independentes. Não creio que isso seria viável, pois o setor nos últimos anos passou por um aumento da participação de empresas organizadas.
Esse é um governo que já acabou e cujo mandato se resume a manter a máquina funcionando até que outro, eleito, assuma. Daí ser fraco e, em função disso, suscetível a ataques como esse.
É fato que o governo não deu atenção antecipada à pauta do setor, por outro lado, é igualmente fato que não há espaço no orçamento para renúncia fiscal.
E a Petrobras? Ora, a Petrobras foi saqueada e quebrada pela conjugação da desonestidade com a incompetência pelo governo que esteve à frente do estado Brasileiro nos últimos 12 anos. Entendo que a política de preços, que é a mesma praticada nos EUA (preço flutua diariamente), talvez pudesse haver sido implementada de maneira mais leve, no entanto, o Brasil como importador de petróleo (o petróleo que produzimos é insuficiente e não próprio) estamos sujeitos a variações de preço no mercado internacional (onde compramos) e do câmbio (pagamos em dólares as importações). Poderíamos questionar a eficiência operacional da Petrobras – o seu custo de operação vis-à-vis sua produção – no entanto, não quanto a necessidade de repasse de custos. Ao ouvirmos os políticos e outros desavisados (interesseiros?) parece que a Petrobras a exemplo de nosso estado Brasileiro teria uma impressora de dinheiro.
O problema é que essa impressora de dinheiro é o nosso bolso. Ou seja, se algum benefício é concedido a alguém, nós teremos que pagar por isso ou, alternativamente, subtrair um benefício de outrem.
A situação não é tão simplista e nem caso de “mocinhos e bandidos”, pois ao final a vítima é apenas uma: a sociedade!
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2 mRubens, obrigado por compartilhar!!
Business Owner na Égide Soluções Imobiliárias
6 aEssa é a análise a ser feita, o que infelizmente não chegará à grande maioria.