IMPULSE: Propósito | parte 1.a

No livro Propósito, Joey Reiman demonstra que entre negócios bem-sucedidos “os melhores resultados, de forma consistente, são obtidos por empresas que se empenham em fazer do mundo um lugar melhor”.

Por email, Reiman me disse: “to establish a company with a purpose, the heartbeat sets the rhythm of the culture”. O quanto sua marca acelera (positivamente) os batimentos de seus clientes? O quanto o propósito está claro para colaboradores da empresa?

Para conquistar mais é preciso fazer mais por quem se quer conquistar.

Na substituição do “funil de vendas” pelo modelo autoral “IMPULSE”, focando na conquista/retenção de clientes, começaremos pelo início: PROPÓSITO.

A jornada refere-se a conquistar um mundo melhor, e estabelecer um relacionamento duradouro com todos que buscam o mesmo.

Quanto mais cristalino for o propósito da marca, e mais disseminada for sua mensagem, dentro e fora da empresa, maior a percepção positiva criada, através das estruturas de memórias que se solidificam com a emoção, relevância, proximidade e verdade.

É importante a marca não ser uma estranha. Para isso, começa-se com uma simples presença na mente da pessoa. Em seguida, avança-se para uma boa lembrança. Aprofundar-se para uma identificação é o passo seguinte. A meta é o status de referência. O propósito é a atmosfera onde essa relação respira.

Mas, como construir propósito? Semana que vem, trarei à luz um formato que contribui para desenhar a base do propósito da marca (e do indivíduo).

Enquanto isso, foco na reflexão: o propósito da marca está claro? Os colaboradores tem consciência desse propósito? Quem vê a marca na rua, ou no PDV, ou nos meios on e off, entende o que ela quer fazer pelas pessoas?

Responder a esses questionamentos consolida o pilar essencial que torna viável um impulso para o desenvolvimento de seus públicos, e para a obtenção de grandes resultados.

Sem essa base sólida, é melhor continuar empurrando seus potenciais clientes por um funil meio escuro, até convencê-los de que sua marca tem alguma coisa a oferecer em relação aos problemas que eles enfrentam. Mas, para uma mudança real, o modelo autoral que começo a detalhar aqui, tem muito a oferecer, como solução para um mundo melhor, e receitas maiores para as empresas.