A INFRAESTRUTURA, O BRASIL E A REALIDADE
Uma coisa é certa: a realidade sempre bate à nossa porta.
Passados 120 dias de um novo governo, seus ministros ligados ao "BRASIL DA INFRAESTRUTURA" estão, à cada dia, mais próximos e conscientes da realidade da máquina pública federal.
Renan Filho e Márcio França, principalmente, se deparam agora com os problemas da gestão federal, muito diferente das gestões estaduais à qual estão acostumados: burocracia exacerbada e o apagão das canetas.
Um fato temos que reconhecer: o time técnico que dá sustentação a ambos os ministérios é bom e competente. E isso é excelente pois tratam-se de dois ministérios técnicos e não políticos.
Montar times competentes é o sinônimo de sucesso para qualquer gestor, seja ele do setor público, ou do setor privado. São, igualmente, gestores.
Quando cheguei na Valec em 2015, estatal federal de ferrovias à época, minha primeira e única passagem pelo setor público, conheci e tive o prazer de trabalhar com funcionários concursados da empesa de altíssimo nível. Foi uma aula de gestão pública. Engenheiros, administradores e advogados públicos me ensinaram muito. Hoje, todos eles estão em cargos estratégicos do governo federal, governos estaduais e iniciativa privada. Uma honra vê-los tendo sucesso.
Vale ressaltar que ao iniciar minha trajetória, achei que ia mudar muita coisa. Mudei, mas, infelizmente, menos do que desejava. As amarras são muitas.
O Ministério dos Transportes segue, hoje, a cartilha posta na mesa para os setores rodoviário e ferroviário. Segue, com rigor, o processo de autorização ferroviária, relicitações de rodovias e renegociação de contratos. Fala ainda em PPPs e concessões. Música para os ouvidos do setor.
Recomendados pelo LinkedIn
Já no Ministério dos Portos e Aeroportos, o discurso inicial é o da manutenção de estatais na gestão dos ativos. Nada contra, desde que os investimentos ocorram na velocidade que o Brasil precisa.
Essa semana, em um evento, o ministro dessa pasta reconheceu as dificuldades do setor público federal.
Disse ele: "não nos falta dinheiro mas a burocracia nos impede de fazer as obras". Não exatamente nessas palavras mas exatamente isso o que foi dito.
Aos poucos a realidade mostra-nos o que podemos e o que não podemos fazer.
As parcerias com o setor privado além de compartilhar recursos e riscos, trás agilidade na tomada de decisão.
O setor privado pode até não ser mais competente, em alguns casos, que o setor público mas, com certeza, faz acontecer mais rápido e aprende mais rápido também.
Tenho a certeza que em breve a questão das autoridades portuárias serão revistas e seguirá seu rumo da forma que entendo ser a melhor: gestão privada.
O Brasil tem gargalos e pressa. Os estados e os municípios, igualmente, tem pressa.
Sócio Diretor na PS Cortes e Furos Ltda
1 aDesculpe a sinceridade, mais acho difícil acreditar em ministérios, de um ministro que esconde seu sobre nome e outro que nem quando esteve a frente do estado mais rico e poderoso do Brasil, fez alguma coisa.
https://m.panrotas.com.br/100xbrasil/infraestrutura/2023/04/marcio-franca-vencer-burocracia-e-principal-desafio-de-portos-e-aeroportos/196394
Guilherme Eustaquio Barbosa João Victor Magalhães Gomes Denise Marinho Mario Alberto Paes Jean Alberto Luscher Castro Bruno Baeta Ligorio Nicolau Lagrotta Pittella Hércules Prévidi Vieira de Barros Flavio Carvalho Ricardo Von Glehn Márcia Castro de Magalhães Camilo Romanha - EMBA at IMD Luiz Evandro Batista de Castro Paulo Cintra Luiz de Carvalho, PMP Francisco Caiafa João Cavalcanti Ariel David Waiswol Luis Eduardo Serra Netto Rodrigo Bertoccelli Frederico Bopp Dieterich Bruno Vianna Tales Massari Reis Nei Moreira