A inovação e o risco

Não inove. Ou melhor, nem pense em inovar, se não estiver disposto a arriscar.

Inovar é se incomodar. Inovar é mexer com o que está quieto. Inovar é mudar o time que está ganhando. Sim, vejo que estas frases são verdadeiras. Isso é ruim? Aí já acho que depende mesmo de... você!

A empresa que quer inovar assume riscos como o de abrir informações ao mercado, de fracassar em estratégias, de ter que mudar aquilo que sempre fez bem feito, de ter resultados imediatos menores do que seu potencial, de talvez gastar e não retornar no curto prazo. 

Empresa que não inova corre riscos como ver seu concorrente criar um produto que deixe o seu obsoleto, que crie estratégias novas que tragam condições competitivas muito melhores que as suas, que surjam novos concorrentes com soluções melhores, ou que simplesmente o cliente lhe considere ultrapassado. Afinal, alguém vai inovar.

O profissional que quer inovar tem que sair de sua zona de conforto, tem que ouvir mais “nãos” a suas ideias, têm chances maiores de ver alguns projetos tendo deslizes, tem que explorar coisas desconhecidas. 

Profissional que não inova corre riscos como de acostumar em sempre fazer o que sempre fez, de não acompanhar o mercado, de ter seu potencial subutilizado, de ver suas oportunidades sendo ocupadas por aqueles que podem ter até menos conhecimento, mas se arriscam e se destacam. Afinal, alguém vai inovar.

Isso é ruim?

Então minha resposta pessoal para a pergunta é: temos que conhecer e tratar dos riscos, mas o grande e real risco iminente é de não inovar. Afinal, alguém vai inovar.

Leonardo Peters.