Inovação Humana
Como lidar com a inovação em empresas de qualquer porte é um desafio rotineiro e que, inevitavelmente, remete a conselheiros e executivos a resgatarem os casos de grandes corporações que perderam relevância ou até desapareceram ao não serem capazes de estar na vanguarda em seus segmentos ou ao menos acompanharem as mudanças, o que os levaram a derrocada.
O Conselheiro pode ter um importante papel em assegurar a viabilidade de um negócio duradouro e capaz de inovar e de enfrentar adversidades e transformações tecnológicas e do ambiente de negócios.
Mas inovação é sobre novas invenções?
É verdade que buscamos constantemente coisas novas, invenções totalmente criadas do zero e que redefina o mercado ou os negócios de forma geral. Como conselheiros, não devemos propor necessariamente invenções para as empresas ou exigir dos executivos que sejam cientistas do acaso, mas é importante que os auxiliemos, na visão estratégica do negócio, em busca de mais resultados com o core do negócio, mas também com as novas possibilidades e/ou oportunidades, sem subestimar o entorno, as novas maneiras de se fazer negócios e as novas tendências de comportamento dos clientes. Então, provocá-los de forma propositiva a se renovar constantemente, sem barreiras ou preconceitos.
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Então inovação é sobre disrupção?
É possível, viável e desejável que as empresas usufruam de novas ideias e tecnologias existentes para produzir, vender ou entregar produtos e serviços a seus clientes, trazendo sempre uma nova experiência no consumo de forma geral. Não é preciso criar/inventar algo para ser diferente. Ser disruptivo, significa alterar tendências ou trazer soluções novas usando que se tem, as tecnologias, os dados, ferramentas e informações. O Conselho funciona como um grande contribuidor no processo de direcionamento e apoiador na aceitação de mudanças agora que viabilizarão o futuro. Mas inovar também pode ser se revisitar nos processos, produtos ou experiências oferecidas, pois fazer diferente a mesma coisa ou até deixar de fazer alguma etapa de um processo pode ser inovação.
Ah, então é sobre melhorias contínuas?
A máxima do menos é mais pode ser um bom caminho para compreendermos que pequenas mudanças ou melhorias possam gerar grandes resultados ao negócio, seja no aumento de receita, redução de custo ou satisfação do cliente. Então, atuar frequentemente na revisão do como se faz as coisas e permitir que todos os colaboradores da empresa possam fazer parte do processo de discussão de inovação é crucial. O Conselheiro pode contribuir com o corpo executivo no direcionamento para a construção de um ambiente propício e favorável, fomentando capacitação de todos e estruturando a ideia de inovação como pilar estratégico. Um ambiente aberto ao novo, que se permite mudar e que permita a todos participar da mudança, pavimenta os caminhos do futuro.
Sim, é sobre pessoas!
O fato é que inovar, afeta a maneira como os colaboradores e executivos lidam com os problemas, com os negócios, com seus clientes, acionistas e fornecedores e como lidam entre si. Assim, a inovação muda a forma como os stakeholders se relacionam. O Conselheiro pode fomentar uma cultura de inovação, apoiando o envolvimento dos times, reforçando a ideia de inovação como pilar estratégico, apoiando a capacitação e criando ambiente favorável. Inovar é pensar em como transformar o futuro em algo viável.
Cambridge-Certified English Teacher | Inclusive and Bilingual Education Specialist | Teacher Trainer | Translator | Interpreter | Author
10 mInovar é deixar pra trás o difícil, o “sempre foi assim”, o “não vai dar certo” é trazer a naturalidade que de fato deve ser, como bem colocado no seu artigo. Muito bom o convite a tentativa! Inovar está nas pessoas, nos processos e está a favor dos processos organizacionais.
Conselheiro Independente Certificado CCA-IBGC | Estrategista em Inovação e ESG | Impulsionando Crescimento Sustentável e Transformação Corporativa
10 mMuito interessante a forma que você abordou o assunto. Uma linguagem clara e acessível para um assunto de tamanha importância para a longevidade das empresas.
Excelente artigo, Felipe Nasciben! A inovação, em sua essência, é um convite à transformação. É o processo de olhar além do presente, de imaginar novas possibilidades, e de trabalhar para tornar essas visões uma realidade tangível.