Inovadores, futuristas, disruptivos, não desistam!
Tenho apenas uma convicção em relação ao futuro: o mundo não será o mesmo, e a melodia deve ser outra. O resto é um balaio cheio de incertezas. O hábito, esse demônio que devora todos os sentimentos (Hamlet - W. Shakespeare).
Como num ataque cardíaco, salve-se quem puder, primeiro o susto, depois a saúde. E refiro-me também à saúde financeira das organizações. Nos últimos anos, investimentos em projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) vinham sendo feitos e fomentados, e de uma hora para outra o mundo entra em lockdown, praticamente um nocaute ou game over para estes projetos, conforme se percebe.
Como já dito, salve-se: empréstimos para quitar a folha de março, abril e subsequentes, renegociação com fornecedores e clientes, alguns acionistas de um lado puxando o tapete, gestores de outro se reinventando a cada Hangouts. Ocorre que no nosso roadmap mental, lá num cantinho, a frase “o mundo não será o mesmo” começa a virar um monstro, e monstros engolem, cospem fogo, esmagam.
Mesmices cairão no velho balaio demoníaco dos hábitos passados e esse novo mundo de mudança exponencial que está se desenhando será pintado por negócios e organizações inovadoras, por pessoas criativas, por investimentos em PD&I e afins, que não devem ficar de lado nos planejamentos hodiernos para o pós-crise.
Cortar os investimentos em inovação significa cair fora da pintura do novo mundo, ficar sem tinta, sem tração e, mais, sem o coração, que é e será cada vez mais a locomotiva para as transformações que a sociedade necessitará em 2020/2, 2021 e assim por diante. 2020, o ano que quase (quase) morremos. E o hábito, ah! Esse cafajeste que devorava nossos sentimentos.
Sócio na Dupont Spiller Fadanelli Advogados Associados. Mindsetter no Instituto Dynamic Mindset.
4 aSensacional Ruan...
Sócio do escritorio Nicolini Ongaratto Mattuella Balbinot Advogados | LLM/FGV em Direito Empresarial
4 aBela reflexão....