A integração em grupo a partir da consciência das individualidades
Conheci a Laura Milano Bergallo quando fiz o Programa Germinar, em 2017. Foi lá que me apaixonei pela Antroposofia e assisti, pela primeira vez, a palestra sobre o processo de individuação (ou emancipação) do ser humano, conteúdo que foi base pra fala dela num Live linda promovida pela Simplify na manhã de hoje.
Confesso que tenho fugido de Lives no Instagram (um tanto por conta do formato da tela, e outro tanto pela divisão do tempo de uso do aparelho celular com o filhote), mas quando vi o convite, não resisti: "a integração em grupo a partir da consciência das individualidades".
Laura começou a fala contextualizando a Antroposofia como uma ciência espiritual criada no início do século XX pelo austríaco Rudolf Steiner: um método de conhecimento da natureza do ser humano e do universo, ou, simplesmente, a sabedoria do ser humano.
Provocou o grupo a compartilhar pontos bons e ruins do individualismo ou individuação. Da participação dos que estavam participam, um tanto deles "germinados" como eu, vieram: conexão com o eu; olhar pra si; egoísmo e egotismo; desconexão com os outros.
Seguindo, Laura trouxe que o individualismo nos deixou menos tolerantes, a "guerra de todos contra todos". Mas de outro lado, há ares da integração chegando nas nossas vidas.
"Só pode ser integrado aquilo que for devidamente separado"
Pela Antroposofia, atualmente estamos na era da alma da consciência. Nosso sol interno está pronto pra gente olhar pra ele e buscar o que faz sentido.
Nos desintegramos para conquistar tudo de bom. Mas, no meio do caminho, perdemos algumas conexões. Agora podemos escolher continuar na guerra de todos contra todos ou ir pra essa integração maior. E pra isso a gente precisa escolher trabalhar.
Algumas perguntas reflexivas propostas:
O que os ares do futuro estão nos trazendo?
O que é importante e preciso honrar em mim?
Estou colocando minhas capacidades nesse mundo?
Coloco meu humano nas relações onde estou?
É preciso que os outros também honrem seus sóis internos e aí a gente começa a ter mais humanidade.
Rodas de conversa na empresa, grupos de estudos, conversa entre amigos, tudo isso nos ajuda a reconectar com esse nosso divino, com o nosso sol interior.
É um exercício de me conectar com o meu Eu Superior, escolher estar no grupo com o melhor de mim, estar aberta pra que possa nós possamos nos trabalhar.
Criar vínculos de maneira que possamos ser transparentes, humanos, trazer nossa vulnerabilidade, nossas dificuldades em abrir mão do nosso Eu "um pouco mais superficial" e quem sabe integrar o Eu do outro a partir do meu Eu Superior.
O trabalho de um facilitador é facilitar que esses Eus venham de maneira saudável, com o que têm de melhor e que possam trazer seu pior, mas de um lugar seguro.
"É um trabalho constante!", finalizou. E aqueceu nossos corações.
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4 aAdorei. Faz muito sentido Ale.