Inteligência Artificial aplicada aos Negócios

Participei do Congresso de Inteligência Artificial, realizado pelo American Institute of Artificial Intelligence. A Inovação e a Inteligência Artificial aplicada aos negócios podem apoiar a estratégia de pequenas, médias e grandes empresas, bem como o desenvolvimento e a capacitação das pessoas em meio a toda essa transformação digital.

Neste contexto, nos reunimos com profissionais de alto nível para aprender, inspirar, compartilhar conhecimentos, conhecer soluções de Inteligência Artificial, tendências que apontam para uma revolução nos próximos anos e refletir sobre o impacto da 4ª revolução industrial, na vida das pessoas e das empresas.

Pensar em como essa transformação digital influencia no planejamento, na definição de estratégias e na busca de soluções tecnológicas como ferramenta de competitividade nos setores de comércio, varejo, serviços, educação, turismo, saúde, energia, automobilístico, seguro, agronegócio, real estate, jurídico, financeiro entre outros.

E refletir o que a Era Cognitiva e a Economia Criativa significam e como é possível se beneficiar delas. Como criar estratégia de negócios nesta nova era? Como a inovação digital e os processos disruptivos podem apoiar pequenas e médias empresas? Como isso afeta diretamente o mercado consumidor? Como a Inteligência Artificial pode potencializar o crescimento e a receita das empresas em média de 38% até 2035, em diversos setores da economia?

No atual cenário econômico, precisamos incentivar o empreendedorismo - startups de Inteligência Artificial receberam mais de 5 bilhões de dólares de investimentos em 2016; há, também, o crescimento de forma sustentável de startups em programas de Economia Criativa.

Portanto, não podemos deixar de considerar as experiências de sucesso em outros lugares no mundo, respeitando a cultura, as condições climáticas e geográficas locais e regionais das cidades.

Alguns estudos apontam que a receita mundial de empresas que investem em sistemas cognitivos e Inteligência Artificial passam de 8 bilhões de dólares em 2016 para mais de 47 bilhões de dólares em 2020.

A edição do Fórum Econômico Mundial em 2016 fez uma projeção para 2025, destacando quais são os empregos do futuro. O desenvolvimento da tecnologia, a internet e o envelhecimento da população trazem mudanças significativas para a economia. Mais profissões devem surgir na próxima década, exigindo novas habilidades.

O Fórum Econômico reconheceu que a automação pode trazer impactos, mas acredita que os profissionais podem desenvolver e aprimorar suas habilidades com a ajuda da tecnologia. O caminho não seria uma substituição por parte das máquinas, e sim o surgimento um novo tipo de profissional.

“Todos os aspectos das nossas vidas serão transformados, e isso pode ser o maior evento na história da nossa civilização” disse o físico e cientista, Stephen Hawking, ao se referir a Inteligência Artificial.

A Revolução Industrial 4.0 fomenta a Inteligência Artificial, a impressão 3D, a nanotecnologia, a robótica, biotecnologia, big data, internet das coisas, estoque de energia, carros autônomos etc.

Muito se discute sobre o desenvolvimento da robótica e da Inteligência Artificial, mas além de fomentar o desenvolvimento no mercado brasileiro, precisamos pensar em alguns dilemas. Afinal, não se pode mudar o mundo sem criatividade e inteligência. Precisamos ter Inteligência e Estratégia para analisar o passado, reconsiderar o presente e reimaginar o futuro com ética nos processos, nas pessoas, empresas e nos robôs.