Inteligência Artificial com empatia. É possível?

Tive a oportunidade em ir à olimpíada do conhecimento que aconteceu na capital federal. Na ocasião, participei de um bate-papo com os craques Marcelo Tas e Luiz Felipe Pondé, que falaram sobre a transformação digital e seus impactos na vida. Lá pude ter vários insights que convergiram em vários temas, seja sobre comportamento, empatia, ouvir, inteligência emocional, inteligência artificial, comunicação, entre tantos outros.

Ao falar sobre comportamento, o que pude ouvir ali é que o ser humano do cotidiano não é o mesmo ser humano que navega na rede. Na teoria o ser humano do cotidiano é muito mais equilibrado do que aquele que navega na rede, pois o que navega se acha imperceptível aos olhos do datascience. Taí, o datasciense foi outra conexão possível, que em simples palavras é interpretar o que mais os seres humanos estão buscando nos navegadores da rede. E aqui abro um parêntese (que é melhor nem entrar em detalhes sobre os temas que mais aparecem, segundo Pondé...) - risos.

               E a tal da empatia. Como ter? Como ter na medida exata? Essa é uma difícil equação. Mas o que se pode mensurar dessa palavrinha mágica é que ela encurta caminho. Tá? Mas como? A empatia dá saltos na comunicação entre os interlocutores, por exemplo, com empatia no ambiente de trabalho, eu e você, ao estabelecer uma comunicação, é muito mais provável que essa comunicação seja eficaz no que tange a resultados, tal como converge no princípio da CNV – Comunicação Não Violenta, de Marshall Rosenberg.

Outro ponto que chamou a atenção foi que a inteligência artificial (IA) o que já é uma atualidade. Mas, é possível desenvolver uma IA com empatia? E se for possível, essa IA substituiria as relações humanas? No quesito amor, como ficariam as relações? Tantas perguntas e que hoje estão sem respostas, mas que num futuro breve essa realidade será parte nosso dia a dia. Outra pergunta surge, como fica a inteligência emocional (IE) do ser humano diante de tanta tecnologia? Como será essa convivência entre IA e IE?

Respostas para todas essas perguntas ainda não temos, mas um dos caminhos mais prováveis que os seres humanos, cada vez mais, deverão ter é, o de se autoconhecer e aprimorar-se da sua inteligência emocional. Com metodologia para saber ouvir, administrar crise de identidade, interpretar sentimentos com foco na empatia e tantos outros.  Mas por enquanto, num mundo onde todos têm razão e a solução para nenhum dos problemas, saber ouvir ( de verdade e com atenção!) é uma técnica rara, raríssima, e que vale ouro! 


Helcio Botelho

Diretor executivo de operações na Aurora Serviços e Negócios Empresariais LTDA.

5 a

Parabéns, ótima estreia, espero e desejo que você nos brinde com um artigo por semana! Sucesso!!!

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