Inteligência Artificial: como devemos encarar?
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Inteligência Artificial: como devemos encarar?

A Inteligência Artificial está conduzindo uma revolução significativa nas mais diversas áreas, transformando a maneira como vivemos, trabalhamos e nos comunicamos. A IA é mais do que uma simples secretária para empresários e empreendedores, ela deve ser encarada como uma sócia estratégica para empresas, marcas e negócios. Não apenas auxilia na melhoria da eficiência e qualidade das operações, mas também potencializa o desenvolvimento pessoal e profissional. Ao desmistificar seu uso, ela não se limita às tarefas simples, mas desdobra análises complexas, possibilitando insights poderosos em tempo reduzido. 

A IA não apenas simplifica, mas também transforma processos e relações, impulsionando a inovação e a competitividade das empresas. Temos usado isso na matter&Co. Não apenas em nosso ambiente de trabalho, para otimizar processos e maximizar a rentabilidade, mas principalmente em nosso relacionamento com os clientes, no encurtamento das tarefas e na melhoria da qualidade. Entendo que temos que encarar a Inteligência Artificial de igual para igual, para que possamos extrair dela o melhor que agregará em nossos resultados e relacionamentos profissionais. 

O verbo que mais estamos usando para tratar das questões acerca da relação com as pessoas, a partir da utilização da IA, é aprimorar ao invés de substituir. Vejo que em importantes momentos da história, quando buscamos inovações disruptivas como as revoluções industriais, constatamos muitas profissões deixando de existir, mas inúmeras outras foram criadas para que o futuro fosse construído. Estamos diante disso e o medo que sempre fez parte desses momentos de inovação traz também movimentos de evolução. Não nos esqueçamos do ludismo, movimento no século 19, onde trabalhadores apavorados pelo advento da segunda revolução industrial quebravam máquinas sabotando empresas que nasciam fortemente naquele momento histórico.  

Assim, o uso das ferramentas de IA tem se mostrado eficiente para a criação e o processamento ágil de um grande volume de dados de maneira proativa, refletindo diretamente no aumento dos lucros operacionais. 

Além disso, com a revolução causada pela IA, as empresas também têm conseguido, do ponto de vista do recrutamento, selecionar profissionais mais adequados, com a aplicação de testes para avaliações técnicas que fornecem informações mais específicas, tornando a admissão mais criteriosa.

E por falar nos profissionais, estamos em um momento de adaptação. Um exemplo prático disso é o uso de IA nas reuniões, que reduziu significativamente o tempo para geração de pautas e melhorou a disseminação de informações entre os participantes.

Portanto, não é o momento de temer os avanços tecnológicos, mas sim se adaptar para aproveitar o que essas novas ferramentas de IA tem para agregar. Seja à sua rotina de trabalho, de organização, de otimização do tempo, de poder deixar de fazer tarefas simples e manuais que tomam o tempo, para então investir em mais estudos e em mais tempo para pensar em como o seu talento, dom,  performance, experiência e vivência podem agregar valor aos processos da sua empresa.

E isso serve para todos os profissionais, independentemente da área em que atua ou mesmo em qual cargo. Seja para líderes ou liderados, e nos mais diversos setores e uma empresa — RH, comercial, atendimento, entre outros —, as ferramentas de Inteligência Artificial precisam ser usadas de maneira estratégica e dinâmica com o intuito de desbloquear a criatividade. 

Mais que isso, revolucionar o seu negócio, especialmente melhorando o relacionamento e atendimento com todos os stakeholders, seja ele o cliente, o fornecedor ou o parceiro. A IA fomenta a busca de soluções em redes, tornando possível agregar pontos de vista e opiniões das mais diversas pessoas a partir de dados concretos, no intuito de criar soluções mais alinhadas à realidade das marcas e empresas representadas por elas.

Confira a publicação do artigo realizada na imprensa: 

Diário do Comércio e Cidade Conecta

Leia mais aqui:

Organização na execução da estratégia empresarial

Isabelle M.

Brand Designer | Branding | Head de Design | Creative Leader

4 m

Boas colocações, Roque! Não é sobre a AI nos substituir, é sobre estarmos preparados para aprimorar a parte do serviço que ela consegue acelerar.

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