RESENHA - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

RESENHA - INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Estamos em meio a uma revolução que podemos considerar até hoje a mais radical e disruptiva de todas as outras eras. Já a um tempo tem se falado sobre a Indústria 4.0 e seus impactos na sociedade e da nova era digital. A Inteligência Artificial veio alavancar esse processo e tem se desenvolvido em dimensões que surpreendem a cada inovação.

Em reportagem realizada pelo Fantástico da Rede Globo em 05/08/2018 a pesquisadora do Google Fernanda Viegas explica que antes as programações eram feitas através de regras, dava-se um comando e o programa, computador ou maquina realizava, mas agora com IA a programação tem se transformado em um processo de ensino aos programas, e os computadores e maquinas tem a capacidade de aprender “sozinho”, assim como fazemos com uma criança. Isso também pode ser chamado de “machine learning”, ou seja, aprendizado de maquina.

A IA já tem algumas aplicações praticas sendo utilizadas em grande parte do mundo, alguns exemplos são: Waze ao calcular a melhor rota, o programa seleção de preferencia musical do Spotfy, ou quando Facebook seleciona o Feed através das preferencias; estão presentes também em diversas plataformas interativas de bancos e do varejo.

O grande segredo por traz da IA está na capacidade de absorver muitos dados de forma rápida, aprender a padronizar esses dados e tomar decisões com base nesse aprendizado. Isso tornou-se possível imitando a maquina mais fantástica que existe, o cérebro humano, que conta com 80 bi de neurônios que se comunicam por impulsos elétricos super rápidos e agora a ciência tem buscado evoluir os programas de IA para realizar tarefas que antes só quem poderia fazer eram seres humanos.

No MIT vários pesquisadores desenvolvem seus robôs com uso da IA em busca de aperfeiçoar seus sistemas para que realizem atividades que tenha um grau de relevância significativo para sociedade. Um exemplo é o Hermes, criado após a catástrofe da Usina Nuclear de Fukushima, onde o Japão soltou um SOS internacional pedindo um Robô que pudesse entrar numa sala de alta radioatividade, mas não havia nenhum até o momento.

Esses Robôs têm sido desenvolvidos com objetivo de aprender como seres humanos e tomar decisões em momentos de difíceis, terem a capacidade de adaptar-se ao ambiente/situação. Isso acontece através de câmeras e sensores que captam o cenário ao redor e rapidamente processam qual decisão ser tomada sem nenhuma intervenção humana.

Apesar desses grandes avanços e alta perspectiva para o uso da IA, vemos que existem alguns desafios que parecem simples, mas como explica o Professor Sergey Levine:

“tarefas difíceis como jogar xadrez, para IA é uma tarefa fácil, mas mover os braços e perceber o mundo ainda é muito complicado”.

Outro ponto de atenção com a IA é o que prediz em filmes de ficção futuristas: até onde podemos ir com a IA? Ela pode se voltar contra nós? Pessoas influentes como Bill Gates e Stephen Hawking alertam para que tenhamos cuidado e se imponha limites ao uso. Mas por enquanto estamos longe deste nível de inteligência robótica e podemos focar os esforços no bom uso da IA, estudando ao máximo suas utilidades e impactos e absorvendo o melhor do que se pode obter. 

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