Inteligência Artificial na Advocacia
Era a virada de 2016 para 2017 e eu estava profundamente empolgado com o nascimento do IBM Watson que era teoricamente lindo, caro, complexo e com alto grau de latência (demora do sistema em traduzir para o português) para uso no Brasil nas aplicações. Junte ao quebra-cabeças outras peças como 99,9% das advocacias e profissionais não estarem prontos para a revolução que estava se desenhando ou pelas ainda distantes aplicações no dia a dia.
No livro "Marketing Jurídico, Inteligência Artificial e Mídias Sociais" lançado em 27 de novembro de 2017 pela editora Juruá onde abordava a alta relevância que a inteligência artificial teria como protagonista futura e a ascensão poderosa das mídias sociais para as carreiras jurídicas, advocacias e a própria Justiça como um todo. Em um resumo do que trabalhava na época desenhei uma fórmula do julgava ser um modelo a ser procurado pelas advocacias no Brasil.
Novas Tecnologias + Alta Especialidade + Mídias Sociais + Produtividade+ Estratégias de Segmento + Inteligência Artificial = Sucesso Duradouro.
No livro concentro em como a tecnologia, especialmente a inteligência artificial, pode ser usada para melhorar a eficácia do marketing jurídico e alcançar mais clientes em potencial. A discussão de como a análise de dados e o aprendizado de máquina podiam ser usados para identificar tendências de mercado, prever comportamentos de clientes e ajudar os advogados a tomar decisões mais informadas sobre suas estratégias de marketing jurídico. E desde 1998 quando iniciei a jornada no mundo jurídico enfatizo a abordagem ética para o marketing jurídico, destacando a necessidade de transparência, integridade e respeito pelas regras profissionais.
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E, como sabemos, tudo mudou como deveria mudar com a sensacional viralização do chatGPT da OpenIA. Dinâmico, rápido, fácil e com APIs nativas para que programadores se fartem para criarem aplicações junto com o conhecimento especializado de médicos, advogados, engenheiros e assim vai.
O mundo jurídico ficou mais futurista!
Rodrigo Bertozzi