Inteligência artificial: um novo raio na era digital que muda o jogo

Inteligência artificial: um novo raio na era digital que muda o jogo

Ainda que a gente ouça falar de inteligência artificial já há algum tempo, foi só quando surgiu o ChatGPT, lá por novembro de 2022 que um boom se abateu sobre a sociedade como um todo. 


Seth Godin não exagerou: A inteligência artificial é muito mais impactante que a internet e tão impactante quanto a descoberta e o uso da eletricidade.

 

Talvez ainda não tenhamos nos dado conta. Claro um pequeno número de pessoas se deu conta. Mas é um impacto que não tem volta e nem marcha ré.

Estamos exatamente naquele momento em que vivemos na segunda Revolução Industrial, quando o homem saiu do campo e parou de usar a força puramente física para ceder o espaço à máquina, no caso, o arado.

A diferença agora é que toda nossa força e toda nossa energia é gasta pelo cérebro. A inteligência artificial é o arado que chegou no mundo para fazer com que o ser humano pare de gastar a sua força cerebral e se ocupe de outra coisa.


Eu particularmente estou tão animada com isso porque vejo e sinto um oásis imenso de liberdade de tempo que passamos ao usufruir na medida em que não precisamos mais nos estafar com tarefas mecânicas e repetitivas,  extensas e mesmo chatas. Ouvir áudios imensos, ler textos imensos, assistir vídeos imensos,  acessar milhares de documentos para no final termos uma conclusão e desenvolver em detalhes uma escrita que resuma tudo o que lemos, ouvimos e asssitimos.

 

Essa quantidade de processamento de dados nunca foi uma atividade feita para um humano. Vamos falar a verdade, nos tornamos obesos mentais. Tentamos colocar no cérebro muito mais do que a biologia permite. Passamos do ponto. Então o que eu vejo agora na inteligência artificial é uma grande salvação. Algo que nos dá espaço para viver a vida, apreciar o belo, ter tempo para caminhar, para cultivar o corpo, para conviver com a família e amigos, sem a pressão das centenas de milhares de e-mails, mensagens, textos, documentos e tantas outras demandas mentais que nos assolam diariamente.

 

Eu não tenho nenhum tive medo da máquina. O homem já perdeu pra máquina na década de 90, num jogo de xadrez. Eu sei que não tem melhor verdade que a que nenhum homem é melhor do que uma máquina, nenhuma máquina é melhor do que um homem com uma máquina.

 

Hoje ainda podemos achar que o ChatGPT tem uma capacidade reduzida de processamento. Se pensarmos em termos de capacidade de Tokens, o ChatGPT-4, a versão paga, entrega em torno de 32 mil tokens. Isso já comporta uma quantidade considerável de dados. Esta capacidade permite o processamento de uma boa quantidade de texto em uma única interação, mas é limitada quando comparada a alguns dos modelos mais novos no mercado. Estamos falando em processar algo em torno de 50 páginas de texto, três horas de áudio e uma hora de vídeo, numa contagem bem grosseira. Ao comparar com o Gemini 1.5 do Google, temos o processamento de mais de 1 milhão de tokens. Ou seja, em maio de 2024 a inteligência artificial já consegue processar 1.500 páginas de texto, 11 horas de áudio e 5 horas de vídeo.

 

Já muito mais que o cérebro humano. Esses modelos estão evoluindo rapidamente. Essas ferramentas todas que surgem a partir da concepção base, podem ser comparadas aos aplicativos que surgiram após o lançamento do Iphone. As aplicações estão nos libertando das tarefas mecânicas e repetitivas, permitindo que nos concentremos em atividades mais criativas e significativas.


À medida que a IA continua a evoluir, podemos esperar uma maior integração dessas tecnologias em nosso cotidiano, oferecendo um potencial ilimitado para inovação e eficiência. Estamos testemunhando o início de uma nova era, onde a IA não apenas muda o jogo, mas redefine completamente as regras.

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