Inteligência emocional: a chave para o sucesso de profissionais aeronautas
Fonte: acervo pessoal

Inteligência emocional: a chave para o sucesso de profissionais aeronautas

Um profissional da aviação precisa ter bem desenvolvido a sua inteligência emocional tanto quanto suas qualificações técnicas. Isso porque a inteligência emocional possibilita resolver problemas, promover autoconhecimento, autogestão, empatia e também, a gerir os relacionamentos.

Ou seja, ela possibilita desenvolver e aprimorar competências pessoal e social, que são de suma importância para a profissão, visto que é sempre um trabalho em equipe, onde o piloto depende do DOV, da manutenção, da comissaria, a polícia federal presente nos aeroportos depende do pessoal do check-in e demais funcionários para que a fiscalização e a segurança sejam mantidos, dentre outros, onde, se um profissional não confiar no trabalho do outro, os serviços são interrompidos, além disso, é um ambiente de trabalho que possui, em muitas das vezes alta demanda em pouco tempo.

A inteligência emocional traz um diferencial e é bastante valorizado pelas empresas, porque ela possibilita a criação de soluções para coisas que não existem, ou seja, aquilo que as circunstâncias dizem "não há solução para resolver isso", a inteligência humana vem e consegue encontrar, mas é claro que não é tão fácil e simples, porém é possível.

Além disso quando o autoconhecimento emocional é desenvolvido, é possível gerir melhor as emoções, se adaptar com mais facilidade, ser mais empático, otimista, aumentar a consciência organizacional, ou seja, essa soft skill permite que se tenha maior assertividade nas decisões, com que o outro seja visto e também com que nossos relacionamentos sejam mais satisfatórios.

E assim, a possibilidade de ser promovido, como por exemplo, para comandante, gerente, chefe, supervisor, dentre outros, fica muito maior, dado que essa habilidade faz com que o profissional seja um melhor líder, gerando inspiração, motivação e fazendo um excelente trabalho, tanto individual quanto em equipe.

Por isso podemos ressaltar que:

O todo é a soma de todas as partes!

Pois um bom profissional possui inúmeras qualificações, porém as pessoas esquecem que as qualificações não-técnicas são também de suma importância, deixando-as de lado durante a sua formação profissional e sendo isso, um fator decisório em um processo seletivo resultando na não contratação, e assim, na falta de entendimento do "porquê" posto que possuem currículos impecáveis.

Por exemplo, um piloto, nas fases mais críticas do voo, que é a decolagem e o pouso, ele recebe em média, na decolagem, 89 informações, executa 15 tarefas em menos de 2 minutos, e na aterrissagem, são 35 informações, 21 tarefas em menos de 1 minuto. Como pode ser observado no quadro a seguir.

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Fonte: Trabalho de conclusão de curso A FADIGA HUMANA: SUAS CAUSAS E EFEITOS NA ATIVIDADE AÉREA de Laurent Mendonça Grevelinger e Humberto César Machado.

Portanto, saber trabalhar bem em equipe é entender que há três elementos principais que precisam ser muito bem gerenciados que são: eu, o outro e o trabalho. E quando se sabe trabalhar bem os fatores envolvidos em um trabalho em equipe, entendendo que o outro possa não estar bem fisicamente ou emocionalmente, que um trabalho X precisa ser feito e como deve ser executado ou que eu possa não estar bem, então nasce aí um excelente profissional, eficiente, tanto tecnicamente quanto nas suas habilidades não-técnicas. Afinal, esse profissional saberá gerenciar a demanda de suas obrigações, das circunstâncias e de si mesmo.

Bruno Fernandez

Solutions Analyst | Pollux, Part of Accenture

2 a

Excelente artigo, Brenda Andrade! Realmente a inteligência emocional é de suma importância para qualquer profissional. Gostei da tabela que mostra o número de tarefas que o piloto deve fazer em um curto período de tempo, muito interessante!

Ju Fernandez (Soulju)

LinkedIn Top Voice e Creator | Mentora | Liberdade Profissional | Marketing Digital | Jornalista | Mestre em Design | Criadora de Conteúdo para Marcas | Colunista EA Magazine e Meer

2 a

Bruno Fernandez, você entende de aviação mais que eu kkk dá uma olhada nesse artigo da Brenda Andrade 😉

Ju Fernandez (Soulju)

LinkedIn Top Voice e Creator | Mentora | Liberdade Profissional | Marketing Digital | Jornalista | Mestre em Design | Criadora de Conteúdo para Marcas | Colunista EA Magazine e Meer

2 a

Ai que orgulho ❤️ É apenas o primeiro Brenda Andrade, tenho certeza! Fico super feliz com sua atitude e de saber que o conteúdo do curso tenha lhe ajudado. Fizemos de coração, justamente com esse objetivo: fazer com que cada vez mais você e outros profissionais aqui da rede publiquem seus artigos. Conte comigo!

Victor Costa

Estudante de Ciências Aeronáuticas | Agente de Aeroporto | Gestão Aeronáutica

2 a

Incrível, Brenda! É bem claro que ter a inteligência emocional bem desenvolvida é um diferencial em tanto para um profissional, além de ser uma habilidade que se pode tirar proveito em outras esferas da vida.

Uau, Brenda. Que excelente ideia foi trazer seus conhecimentos para essa plataforma. Amei saber sobre essas habilidades técnicas que podem ser tão afetadas pela habilidade emocional. Tive um aluno que era piloto e ele foi até o curso que eu lecionava na intenção de melhorar sua memória, no entanto eu descobri que suas emoções eram as que necessitavam de cuidado para poder executar o que desejava. Parabéns pelo artigo. 

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