Inteligência emocional: se você responde “sim” para todas essas perguntas, algo pode estar errado
Se um dia você já se perguntou o que a inteligência emocional e a liderança têm em comum, a resposta é: tudo. Um bom líder sabe ser emocionalmente inteligente. Mas essa habilidade não é natural a todos. Muitas vezes é mais fácil ignorar questões emocionais no ambiente de trabalho, já que confrontos podem soar dramáticos e evitar momentos como esses parece ser algo mais conveniente a se fazer.
Tais situações podem se tornar uma bola de neve. Líderes de sucesso que focam em resultados impulsionam seus negócios por meio da inteligência emocional, e é por isso que as habilidades sociais são tão cruciais aos empreendedores. A boa notícia é que essas competências podem ser aprendidas – basta dedicação, prática e esforço.
Caso você esteja pronto para iniciar sua jornada rumo à inteligência emocional, o portal Entrepreneur apresenta algumas perguntas honestas – porém discretas – que você deve se perguntar para determinar em que nível sua inteligência emocional se encontra. Se suas respostas para os questionamentos forem “sim”, encare isso como uma boa oportunidade para desenvolver a habilidade.
1. Escondo quem realmente sou quando estou no meu local de trabalho?
Líderes que apresentam um alto nível de inteligência emocional não usam máscaras. Isso é dito porque há um senso comum de que os executivos de alta patente escondem quem realmente são, seja pela forma pela qual tratam as pessoas ou como usam um falso carisma para chamar atenção. Um líder emocionalmente inteligente se mostra com o melhor de si – com integridade, honestidade, vulnerabilidade e autenticidade.
2. Tendo a fugir de conflitos?
Uma verdade é que conflitos no local de trabalho são inevitáveis. Além disso, faz parte dos seres humanos criar barreiras e se fechar para problemas. Ambas são péssimas maneiras de lidar com conflitos.
Por outro lado, ser assertivo e falar quando necessário, para fazer as coisas certas, é o melhor caminho para gerir situações difíceis. Líderes que dominam a inteligência emocional enfrentam os problemas para resolvê-los com respeito e dignidade. Além disso, é mais fácil exercer a escuta para entender o que realmente está acontecendo do que ter que enfrentar as consequências negativas resultantes da fuga dos conflitos.
3. Costumo tomar decisões sem pedir uma segunda opinião?
Gestores emocionalmente inteligentes tendem a absorver os problemas como um todo. Eles analisam todos os pontos envolvidos e aproveitam seus pontos de vista – e os de terceiros – para decidir como agir. Líderes com esse perfil conversam com várias pessoas de maneira multifuncional, a fim de obter clareza e elaborar um curso de ações efetivo. De forma objetiva: eles são autoconscientes.
4. Costumo desconsiderar os sentimentos de outras pessoas?
Durante uma pandemia as pessoas se sentem naturalmente assustadas. Para ajudar a aliviar esse sofrimento, ao exercitar sua inteligência emocional, você começa a entender – e até mesmo sentir – o que outras pessoas estão passando, sejam clientes ou colegas. É isso que gestores de sucesso fazem: eles têm empatia pelos outros e isso é a chave para unir equipes e enfrentar novas realidades juntos.
5. Sou uma pessoa impaciente?
A paciência é considerada uma vantagem àqueles que são emocionalmente inteligentes. Pessoas assim têm a capacidade de processar situações, obter diferentes perspectivas, ouvir o que outros têm a dizer sem julgá-los e evitar reações exageradas. Ao praticar a virtude da paciência, você cria uma base para tomar decisões. Ao pensar sobre as coisas com uma mente racional e equilibrada, você chegará a conclusões mais sensatas.
Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios