Intergeracionalidade e os desafios da Geração Z no mundo corporativo

Intergeracionalidade e os desafios da Geração Z no mundo corporativo

Desafios e oportunidades para acolher e encaixar a Geração Z

Sempre que falamos do legado de uma geração para outra, estamos falando de desafios. Quando se trata da geração Z, são desafios ainda não enfrentados, uma vez que esta é a geração da internet, nascida e criada em tempos de globalização, informação, diversidade e protagonismo.

Porém, embora essa devesse ser e geração mais beneficiada pelos avanços tecnológicos, colhendo os frutos de um mundo mais dinâmico e moderno, ela acaba sofrendo consequências que se refletem em uma série de questões de saúde mental. Uma pesquisa publicada em 2022 pela consultoria internacional McKinsey revelou que os níveis de bem-estar social e emocional da geração Z são os mais baixos entre todas as gerações.

Existe ainda um outro traço da Geração Z que pode estar associado ao quadro apresentado. Na maior parte do tempo, esse grupo costuma confiar mais em “soluções rápidas” para mitigar os efeitos de crise. Ou seja, estão mais propensos a buscar ajuda em serviços de cuidado emergencial via telefone, em redes sociais e em outras ferramentas digitais como aplicativos de saúde.

Quando associamos o comportamento da geração Z à longevidade, e a quanto viverão mais do que seus pais e avós, os desafios que se desenham para os serviços de saúde são enormes. Isso porque temos traços de um serviço quase unilateral, em que o paciente pouco participa do seu tratamento e existe, ainda, muita burocracia e hábitos enraizados de processos que acontecem da mesma maneira há muitos anos.

 

A geração Z nas empresas

Embora conhecidos muitas vezes por serem workaholics, a turma da Geração Z valoriza a individualidade e a vida social fora do trabalho. Os RHs das empresas já incorporam ao seu dia a dia questões como jornada flexível, trabalho híbrido, diversidade e inclusão e outros tipos de benefícios mais personalizáveis justamente para atrair e buscar manter talentos desse grupo.

Outro aspecto fundamental para o qual as empresas precisam se atentar é o seu propósito. Nascidos após 1995 são movidos por causas e ainda que haja bons salários e pacotes de benefícios atraentes, se a empresa não estiver alinhada com os princípios do ESG – ambientais, sociais e de governança – a chance da geração Z não ficar nesta empresa é grande.

Em termos de benefícios, os chamados benefícios flexíveis passam a ganhar espaço, dando mais autonomia ao colaborador. Além disso, os serviços de saúde precisam considerar também essa autonomia, proporcionando interações multitelas e conteúdos em diferentes formatos, sempre levando em conta a versatilidade desse público.

Processos mais rápidos e menos burocráticos, assim como possibilidades de interações online são apostas certeiras para agradar a Geração Z. Serviços de saúde com teleconsulta e aplicativos funcionais, por exemplo, têm um amplo diferencial competitivo.

Mais que desafio, oportunidade

E embora pareça que é preciso mudar tudo o que está posto, a Geração Z nos ensina muito sobre rever conceitos e processos estabelecidos. Trata-se de uma oportunidade valiosa de revisitar e aprimorar a maneira como as empresas enxergam não só os serviços de saúde, mas os recursos humanos de maneira geral.

Até porque, se pensarmos no mundo que queremos para nossos filhos e netos, essa construção precisa começar agora. Aqui, na Alvarez & Marsal, nossa área de Healthcare Industry Group, da qual faz parte a Saúde Corporativa, pode ajudar sua organização a fazer esta renovação de processos, valorizando o que tem de melhor e aprimorando, com insights do mercado, aqueles que ainda precisam de ajustes. Conte com a gente!

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