Internet e cidadania no século XXI

Houve tempos em que a cidadania era definida em virtude dos direitos e deveres de um cidadão, como o voto universal, dignidade, saúde, acesso à educação ou pelas oportunidades de emprego e renda. Já no séc. XXI, em que praticamente todos os serviços públicos, negócios, meios de comunicação, entretenimento, relações sociais, comunicação, etc são realizados através do acesso à internet, não há como dissociar a conectividade da cidadania.

Um cidadão que não tenha acesso regular à internet pode ficar impedido até mesmo de trabalhar, de se informar, de estudar e também de participar de atividades políticas e sociais. Desde a declaração de imposto de renda, operações bancárias, pagamento de contas, anúncios publicitários, enfim, toda uma gama de temas cujo espaço de trabalho ou implementação requer o acesso regular à internet.

A cobertura universal de internet para todo o território nacional é condição sine qua non para que a população possa exercer a plenitude da sua cidadania. O avanço tecnológico permitirá que seja expandido a rede de cobertura digital na era do 5G para todo o Brasil.

Locais mais distantes, como a Amazônia ou o Pantanal, cidades do interior, estradas, aeroportos, estarão todos conectados à rede mundial de computadores de tal sorte que a todo momento e, em todos os lugares, será possível exercer a sua cidadania. De acordo com a matéria do Estadão essa semana, uma pesquisa de estimativa feita pelo Centro Regional de Estudos para Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), cerca de 35,5 milhões de brasileiros, 1 em cada 5 na faixa de 10 anos ou mais, não são usuários da internet. Esse dado é importante pois estamos no caminho para que a democratização digital seja um desafio a ser atingido.  

A escala e o avanço tecnológico tendem a melhorar a qualidade e a baratear cada vez mais a internet, promovendo a inclusão digital de todos os brasileiros, de todas as classes sociais e de todas a regiões. Esse movimento é muito importante pois um dos pilares é que as pessoas fiquem inseridas nessa nova era. 

Empreender no mercado digital está associado no conceito de novos negócios e relacionado ao futuro, portanto, para mim, possibilita exercer a minha cidadania, como gestor que vai além do mercado publicitário, de consumidores e marcas, mas também está relacionado o acesso a informação. 

Durante a pandemia, processo de digitalização acelerou, e a transformação digital está mudando a cada ponto de internet, uma nova semente está sendo implementada e uma nova forma de se relacionar com o mundo, mas mais do que isso, o acesso a informação e a forma de se conectar está definindo claramente um novo formato cidadania do Sec XXI.