A "Internet Morta" é uma realidade?

Você já se deparou com a "Dead Web Theory"? Essa teoria propõe que, em algum momento, a maioria, senão todo o conteúdo na internet, será gerado não por humanos, mas por inteligências artificiais. Embora o conceito tenha nascido como teoria da conspiração (e que não é o foco desse texto), parece que estamos nos aproximando desse possível futuro a cada dia.

Mas o que isso implica para nós?

De criadores, estaríamos nos tornando cada vez mais meros espectadores na era digital?

Estudos recentes do Google mostram que mais de 50% do tráfego global na internet já é gerado por inteligências artificiais. No Brasil, o uso de recursos de IA por usuários atingiu 46% nos últimos 12 meses, superando a média global de 38%. Essa tendência evidencia o aumento do uso de IA na produção de conteúdos online, como textos, vídeos, músicas e imagens.

Todo dia tem algum lançamento de alguma IA que propõe algo cada vez mais complexo: As inteligências artificiais estão criando desde clones digitais e músicas até simulações de locais nunca visitados e de pessoas que nunca existiram, mas que agora têm voz e movimentos.

Esse crescimento exponencial de conteúdos gerados por IA nos faz refletir sobre o papel dos humanos como criadores e curadores de narrativas. Diante dessa revolução, como podemos assegurar que continuaremos a ser os protagonistas na criação de conteúdo online, preservando nossa autenticidade humana?

Encontrar um equilíbrio entre utilizar a IA como uma ferramenta e manter a interação humana autêntica é crucial para o futuro da internet e da sociedade.

É vital manter um diálogo aberto sobre o impacto da tecnologia em nossa cultura e sociedade. Ao explorarmos as capacidades da IA, devemos garantir que não perdemos nossa identidade nem o controle sobre as narrativas digitais.

A forma como navegaremos por essa nova fronteira pode definir o futuro da internet como a conhecemos hoje.

Embora a importância da IA no mundo de hoje, é impossível não sentir nostalgia da internet de outrora, um lugar de descobertas e de manutenção dos relacionamentos humanos

Um grande abraço e boas vendas | Caio Camargo