Ir mais adiante...
Imagem de Joshua Choate

Ir mais adiante...

Nem sempre uma relação é cortês, mas o mínimo requerido em uma relação é o respeito entre as partes, seja essa relação amorosa, de amizade ou profissional. Para se ter respeito, é necessário trabalhar a empatia, não julgar alguém por ser diferente de você ou por não acreditar nas mesmas coisas, é entender a outra parte.

É isso aí, numa relação sempre há pelo menos duas partes envolvidas, e se ambas não são entendidas, esta relação pode ficar comprometida.

Ao longo da minha vida, conheci algumas pessoas com quem me relacionei. Algumas de início se mostraram abertas, outras desconfiadas, outras curiosas e às vezes indiferentes – como eu também em algumas situações.

Algumas destas pessoas se tornaram amigos, e mantemos contato até hoje - outras relações se perderam. Para estas relações mantidas ainda é possível sentir as boas vibrações.

 Às vezes me pergunto, o que faz uma relação se desenvolver e se transformar...

Se o ser humano, foi feito para viver em grupos porque às vezes pode ser difícil se relacionar?! E porquê que em alguns casos há uma distancia tão grande que não é possível “alcançar”uma pessoa?! Não, não estou falando de distância física – estou falando de se conectar com outro indivíduo.

Quando a gente se conecta, eventualmente uma relação pode ser desenvolvida principalmente quando as partes conseguem entender os desafios de cada parte e eventualmente ajustar essa relação de forma que fique equilibrada. Aparece a tal fluidez que todavia pode trazer uma afinidade.

Imagine no ambiente profissional ou pessoal, uma conexão orgânica, que gera aquilo que a gente chama de sinergia e que faz equipes e pessoas superarem seus próprios desafios e limites, trazendo à tona o que cada um tem de melhor e alcançando resultados que dão gosto de ver... Já parou para pensar nisso? 

Mas, estamos falando de pessoas, que nem sempre estas estão abertas para se conectarem, por qualquer que seja o motivo. Algumas vezes penso que as pessoas perderam em algum momento o interesse umas pelas outras e simplesmente não querem construir novas relações ou será que pelas diferenças existentes entre um indivíduo e outro, não se dão o trabalho de cultivar uma nova relação...Um simples bom dia, tudo bem – é uma questão de educação e não realmente uma pergunta endereçada esperando uma resposta honesta.

Em alguns momentos, penso que talvez as pessoas podem não ter tempo de conversar uma com as outras de forma a trabalhar essas relações, devido à quantidade de atribuições que possuem. A relação não segue como uma prioridade, e ocasionalmente se torna até meio impessoal, parecendo que as partes nem falam na mesma língua.

Entendo que a qualidade de uma relação pode ser avaliada pela disposição de uma pessoa a dar uma contribuição, geralmente requisitada por alguém que se deparou com um desafio ou quer discutir idéias.

Em relações, onde há boas conexões, vejo que além do respeito mútuo existe uma honestidade. Não há receio de falar o que se sente, nem o que se pensa, pois a proposta não é apontar o dedo, mas entender a questão se houver e seguir em frente. E acredito que isso pode fazer toda a diferença, no âmbito pessoal e profissional, pois estar livre de julgamentos dentro de uma relação, é de certa forma libertador. Não acha?!

Essas relações nos suportam, para que após um recuo possamos seguir em frente, para que nenhum balanço nos derrube, mas ao contrário, para que nos impulsione. 

Vejo que é importante sim, cultivar as relações para que não sejam criados abismos, mas para que sejam construídas pontes, onde seja possível transitar. Evitar julgamentos também ajuda nesta questão e talvez essa seja a principal diferença entre as pessoas que conseguem se relacionar bem com as pessoas ou construir novas relações com facilidade.

Embora o ponto que trago aqui seja parcial de alguma forma, realmente acredito que cultivar boas relações nos faz ir mais adiante, torna o caminho descomplicado, quando não mais interessante.

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